Ex-presidente da Câmara de Nilópolis foi seguido por bandidos e morto ao sair de carro na porta de casa; VÍDEO


Jorge Henrique da Costa Nunes, conhecido como Dedinho, foi morto por um homem encapuzado. A Prefeitura de Nilópolis informou que ele foi levado ao Hospital Municipal Juscelino Kubitschek, mas já chegou à unidade sem vida. Bandidos que mataram ex-presidente da Câmara de Nilópolis seguiram o carro
Um circuito de câmeras de segurança mostram que o ex-presidente da Câmara de Nilópolis foi perseguido pelo carro dos bandidos e morto com dezenas de tiros logo após sair do carro na porta de casa, na sexta-feira (23).
Jorge Henrique da Costa Nunes, conhecido como Dedinho, tinha acabado de estacionar na porta de casa. Ele estava no carro preto e não percebeu que era seguido por bandidos em um carro branco.
Ele passa na calçada e o carro branco emparelha com o dele. Um homem de capuz preto desce pelo lado do carona com uma pistola em punho e começa a atirar.
As imagens mostram que ele ainda atira contra Dedinho mesmo depois da vítima ter caído no chão.
Câmera de segurança mostra ataque a ex-presidente da Câmara de Vereadores de Nilópolis
É possível ver quando, ainda com a arma na mão, o atirador começa a correr para fugir. Ele entra no carro e o motorista acelera.
Dedinho chegou a ser levado ao Hospital Municipal Juscelino Kubitschek, mas já chegou à unidade sem vida, segundo a Prefeitura de Nilópolis.
O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Presidente da Câmara de Vereadores de Nilópolis, Jorge Henrique da Costa Nunes, o Dedinho
Divulgação
Na última eleição, Dedinho teve a candidatura indeferida e não concorreu.
Preso em 2019
Polícia prende presidente da Câmara de Vereadores de Nilópolis
Em 2019, quando era presidente da Casa Legislativa, Dedinho foi preso pela Polícia Civil do Rio por suspeita de mandar matar um adversário político.
À época, a polícia alegava que Dedinho chefiava uma organização criminosa e havia mandado matar o vereador e policial civil Roberto de Barros Batista, conhecido como Betinho.
Betinho, porém, não foi morto. O homem contratado para executá-lo, identificado como Fernando, desistiu, e, segundo a polícia, acabou morto pelo grupo de Dedinho em represália.
O delegado Moisés Santana, que ficou responsável pela investigação, disse que a morte de Betinho foi encomendada por R$ 200 mil.
Ainda segundo o delegado, durante as investigações, foi constatado que Betinho passou a incomodar o presidente da Câmara ao ingressar com um mandado de segurança para anular os atos dele relacionados à disputa pela presidência do legislativo municipal.
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