
‘Dia D’, na terça-feira (1º) faz parte da Operação Rastreio, que busca desmantelar a cadeia de venda de celulares roubados “Dia D” contra o roubo, furto e receptação de celulares aconteceu nesta terça-feira (1º)
Reprodução/TV Globo
O chamado “Dia D” da Polícia do Rio contra o roubo, furto e receptação de celulares, nesta terça-feira (1º), teve 92 suspeitos presos e 931 telefones apreendidos, até as 16h. A Operação Rastreio já contabilizava 173 prisões e 2933 aparelhos encontrados desde seu início, no dia três de maio deste ano, até o último dia 30.
A ação aconteceu uma semana depois da Polícia Civil enviar intimações via WhatsApp para que mais de 3 mil usuários que estavam com aparelhos furtados fizessem a devolução voluntária em até 72 horas, diretamente nas delegacias. Quem não cumpriu o prazo pode responder por receptação, crime que prevê pena de 1 a 4 anos de prisão.
De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as mensagens permitem que compradores que, muitas vezes, desconhecem a procedência de seus aparelhos, contribuam com as investigações. “Demos uma oportunidade para quem não agiu de má-fé”, disse.
A operação mobiliza todas as delegacias do estado e mira a cadeia criminosa que revende celulares roubados, muitas vezes com nota fiscal falsa ou sem documentação. De acordo com a polícia, a meta é barrar a circulação desses aparelhos no mercado informal, incluindo shoppings populares e lojas de manutenção.
“Essa cadeia criminosa só existe porque há quem compre. Mostrando para a população que essa aquisição tem consequência, esperamos enfraquecer todas as engrenagens do crime”, destacou Curi.
Ainda nesta terça-feira (1º), o Governo do Rio de Janeiro lançou o Celular Seguro RJ, aplicativo que permite verificar se um celular foi roubado ou furtado e cadastrar o aparelho como regular.
RJ lança app que permite checar se celular é roubado antes da compra
A iniciativa está integrada com as ações da Operação Rastreio e procura facilitar a devolução de celulares roubados às vítimas apoiar investigações.
A ferramenta foi apresentada durante evento no Palácio Guanabara e será integrada à plataforma gov.br, permitindo que qualquer cidadão consulte gratuitamente o IMEI, número de identificação único de cada aparelho.
Segundo o delegado Rodrigo Barros, diretor de tecnologia da Polícia Civil, a meta é reduzir os crimes patrimoniais e interromper o ciclo de compra e revenda de celulares roubados.
O app já está disponível nas lojas de aplicativos para Android e iOS.
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