Pai disse à PM que, na noite anterior à morte da filha, ligou para a mulher e disse que não queria reatar o relacionamento. Mãe confessou o crime e levada para o presídio. Polícia Civil de Leopoldina vai investigar o caso
Elton Moreira/TV Integração
O pai da menina de 7 anos, assassinada pela mãe após ser dopada, asfixiada e esfaqueada, afirmou para a Polícia Militar que na noite de segunda-feira (30) ele ligou para a mulher e disse que não queria reatar o relacionamento. Nesse momento, a mulher passou o telefone para a criança, que falou que “estava partindo para um mundo das neves”.
Já na terça-feira (1º), por volta das 7h, o homem recebeu uma mensagem da mulher ameaçando tirar a vida da filha, mas o crime já havia ocorrido, na cidade de Leopoldina, na Zona da Mata mineira.
Quando a PM chegou ao local, o avô já havia levado a menina para a Casa de Caridade Leopoldinense, com vários ferimentos de faca, mas não resistiu e morreu. Ela foi sepultada no início da noite de terça.
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No hospital, a mulher confessou à Polícia Militar que dopou a criança com um ansiolítico, a asfixiou e, em seguida, a esfaqueou no peito e nos pulsos. Depois, tentou cortar a própria garganta e os pulsos, sendo socorrida pelo Samu.
Até a noite de terça, a reportagem foi informada de que ela seguia internada sob escolta policial.
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Na casa foram encontradas duas facas de lâmina de aço, um celular, embalagens dos medicamentos e uma carta escrita à mão pela mulher. Os materiais foram apreendidos e enviados para a perícia.
Colégio e Prefeitura lamentam morte de criança
A Escola Municipal Botelho Reis, onde a menina estudava, decretou luto e suspendeu as aulas na terça-feira, conforme divulgado nas redes sociais.
Nota de pesar de escola
Redes Sociais
A Prefeitura Municipal também fez publicação manifestando pesar pela morte da menina. “Era uma criança cheia de vida, sonhos e carinho. Sua partida tão precoce e trágica deixa toda a comunidade escolar profundamente abalada”.
Mãe é apontada como autora da morte da filha em Leopoldina
Nota de pesar postada pela Prefeitura de Leopoldina
Reprodução/Redes Sociais
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