Dois de julho é o Dia da Independência do Brasil na Bahia; veja comemoração


Desfile cívico relembra a entrada triunfal das tropas baianas em Salvador no dia 2 de julho de 1823, depois de expulsarem as tropas portuguesas que continuavam, mesmo depois do Grito da Independência. Baianos comemoram dia da Independência do Brasil na Bahia
Dois de julho é o Dia da Independência do Brasil na Bahia.
Os festejos começaram com uma queima de fogos às 6h. O desfile cívico relembrou a entrada triunfal das tropas baianas em Salvador no dia 2 de julho de 1823, depois de expulsarem as tropas portuguesas que continuavam, mesmo depois do Grito da Independência.
Milhares de pessoas lotaram as ruas do Centro Histórico para o percurso inicial de 3 km unidas por um sentimento que a aposentada Maria Isabel Gonçalves resumiu bem:
“Eu sou brasileira, meu amigo. Viva a Bahia, viva a Independência da Bahia”.
“É um orgulho patriótico, é um orgulho social e é um orgulho de democracia, de independência”, diz a professora Maria Alice Souza.
Fanfarras, personagens folclóricos, grupos afro… O cortejo reflete a diversidade cultural da Bahia.
As imagens do Caboclo e da Cabocla representam o povo baiano que entrou na guerra para ajudar os militares nas batalhas pela liberdade. Acompanhados por uma multidão, os carros chegaram à Praça Municipal, onde a cidade foi fundada, completando a primeira parte do trajeto. O presidente Lula participou do evento ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, do PT.
À tarde, as duas imagens seguiram m um novo cortejo até a Praça do Campo Grande, no Centro de Salvador, onde vão ficar expostas até sábado (5). O Caboclo e a Cabocla foram incorporados ao desfile logo nos primeiros anos e acabaram se tornando as figuras mais simbólicas do 2 de julho.
“Os caboclos são uma exaltação da mestiçagem, uma exaltação da construção híbrida da nacionalidade que cai no gosto popular. A figura do caboclo é a figura do povo, a aparência é a figura do povo”, explica o historiador Fábio Baldaia.
Povo que se aproximou, reverenciou, fez fotos ao lado das imagens.
“É um símbolo de garra, de resistência, porque o índio, o indígena também fez parte nas lutas contra o povo, contra os portugueses, na nossa independência”, diz o aposentado Reginaldo Barbosa.
No fim da tarde, a tocha que veio da cidade de Cachoeira, quartel-general das tropas baianas na guerra, chegou ao Campo Grande. A chama representa a liberdade que só veio depois de muita luta.
Dois de julho é o Dia da Independência do Brasil na Bahia; veja comemoração
Reprodução/TV Globo
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