Justiça nega urgência em habeas corpus de advogados acusados de matar clientes no interior de SP


Embora urgência tenha sido negada, habeas corpus de Fernanda Morales Teixeira Barroso e Hércules Praça Barroso será analisado por uma turma julgadora. Casal foi preso em 17 de junho. Fernanda Morales Teixeira Barroso e Hércules Praça Barroso
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A Justiça negou o pedido urgência no habeas corpus de Fernanda Morales Teixeira Barroso e Hércules Praça Barroso, advogados acusados de matarem os próprios clientes, em São Pedro (SP), para ficarem com a herança milionária, segundo a polícia. A decisão que negou o pedido de urgência saiu em 24 de junho, mas o g1 teve acesso nesta quarta-feira (2).
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Embora a urgência tenha sido negada, o habeas corpus ainda será analisado por uma Câmara julgadora.
Pedidos
No documento, os advogados Reginaldo da Silveira e Tamires dos Santos Buonarotti Ferreira pediram à Justiça que a prisão temporária dos clientes Hércules e Fernanda fosse revertida pela aplicação de medidas cautelares alternativas.
No pedido, os advogados alegaram que:
A decisão que determinou a prisão não tem uma justificativa adequada;
Os investigados colaboraram com a investigação, o que tornou a prisão desnecessária.
Negativa de urgência
No entanto, o relator Jayme Walmer de Freitas negou o pedido de urgência do Habeas Corpus ao afirmar ele só deve ser acatado em casos de evidente ilegalidade ou violação de direitos dos pacientes.
“Repita-se, a liminar deve se fundar na cessação de um grave constrangimento ilegal sofrido, o que não se infere no quadro telado”, escreve o relator Jayme Walmer de Freitas.
O que diz a defesa
A defesa dos acusados foi procurada pelo g1, mas não respondeu até esta publicação.
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