Marcelo Souza da Costa, de 23 anos, e Elielton Alencar da Silva, de 35, desapareceram na manhã do dia 30 de junho na região da cabeceira do rio Mucajaí. Advogado da família de um deles registrou Boletim de Ocorrência no 3° Distrito Policial em Boa Vista. Homens desapareceram no dia 30 de junho de 2025, após saírem para caçar em Roraima.
Arquivo pessoal
Dois amigos, identificados como Marcelo Souza da Costa, de 23 anos, e Elielton Alencar da Silva, de 35, desapareceram após saírem para caçar em uma região de garimpo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O desaparecimento foi registrado em Boletim de Ocorrência nesse sábado (5) pelo advogado da família de um deles.
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Os amigos desapareceram na manhã da última segunda-feira (30), quando saíram para caçar, acompanhados de um cachorro, próximo à cabeceira do rio Mucajaí, no município de Mucajaí, ao Sul de Roraima.
De acordo com o advogado Dvanes Freitas Lima, que registrou o boletim de ocorrência a pedido da família de Marcelo da Costa, o cachorro voltou para um acampamento por volta das 21h desse sábado e, por isso, os familiares acreditam que a dupla esteja perdida a cerca de 4 km da região.
Os homens são naturais do Maranhão. O pai de Marcelo, que está na região do Mucajaí, realiza buscas pelos dois há seis dias, desde o desaparecimento. O caso foi registrado no 3° Distrito Policial em Boa Vista.
Ainda de acordo com o advogado, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foi procurada e autorizou a entrada do Corpo de Bombeiros no território. O g1 procurou o órgão federal sobre o assunto e aguarda o retorno.
A Polícia Civil e os Bombeiros foram questionados sobre as buscas na região, mas não responderam até a última atualização desta reportagem. A Polícia Federal também foi procurada para saber se acompanha o caso.
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Com 9,6 milhões de hectares, a Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil em extensão territorial. Localizada no Amazonas e em Roraima, onde fica a maior parte, a região tem floresta densa e é de difícil acesso.
O território abriga 31 mil indígenas, que vivem em 370 comunidades. O povo Yanomami é considerado de recente contato com a população não indígena e se divide em seis subgrupos de línguas da mesma família, designados como: Yanomam, Yanomamɨ, Sanöma, Ninam, Ỹaroamë e Yãnoma.
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