Carta do Banco Central destaca que gasolina, café, vestuário, automóveis e serviços subiram mais do que o previsto, pressionando a inflação acima da meta. O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (10) a carta oficial ao Ministério da Fazenda explicando por que a inflação medida pelo IPCA estourou o limite superior da meta em 2024.
O documento, assinado por Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, detalha os fatores que contribuíram para a alta inesperada de preços e aponta as principais pressões inflacionárias do período.
“A inflação acima do intervalo de tolerância é consequência de diversos fatores, como atividade econômica aquecida, expectativas de inflação desancoradas, inércia inflacionária e depreciação cambial. A atividade econômica surpreendeu positivamente, com crescimento do PIB acima do esperado e mercado de trabalho bastante aquecido, refletindo aumento do consumo das famílias e do investimento”, escreveu o presidente do BC.
Entre os destaques, Galípolo menciona aumentos mais intensos do que os esperados no preço da gasolina, na inflação subjacente dos serviços, nos alimentos industrializados — com ênfase para o café — e em alguns bens industriais, como roupas e automóveis.
A gasolina foi citada como um dos principais responsáveis pelo desvio em relação à meta, impactando diretamente os custos de transporte e o índice geral de preços.
Já o café, item tradicional na cesta de consumo dos brasileiros, teve elevação acentuada entre os industrializados, refletindo choques de oferta e aumento de custos na cadeia produtiva.
No setor de serviços, o BC destaca que a inflação subjacente — que exclui itens mais voláteis — permaneceu resiliente e acima do projetado, o que indica uma pressão mais persistente e estrutural nos preços dessa categoria.
O comportamento dos bens industriais também surpreendeu, com aumentos expressivos em segmentos como vestuário e automóveis. Esses produtos haviam registrado desaceleração em trimestres anteriores, mas voltaram a pressionar a inflação no segundo semestre do ano.
A carta do Banco Central é uma exigência legal sempre que a inflação supera os limites definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2024, a meta era de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses até junho foi de 5,2%, acima, portanto, do teto de 4,5%.
O documento, assinado por Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, detalha os fatores que contribuíram para a alta inesperada de preços e aponta as principais pressões inflacionárias do período.
“A inflação acima do intervalo de tolerância é consequência de diversos fatores, como atividade econômica aquecida, expectativas de inflação desancoradas, inércia inflacionária e depreciação cambial. A atividade econômica surpreendeu positivamente, com crescimento do PIB acima do esperado e mercado de trabalho bastante aquecido, refletindo aumento do consumo das famílias e do investimento”, escreveu o presidente do BC.
Entre os destaques, Galípolo menciona aumentos mais intensos do que os esperados no preço da gasolina, na inflação subjacente dos serviços, nos alimentos industrializados — com ênfase para o café — e em alguns bens industriais, como roupas e automóveis.
A gasolina foi citada como um dos principais responsáveis pelo desvio em relação à meta, impactando diretamente os custos de transporte e o índice geral de preços.
Já o café, item tradicional na cesta de consumo dos brasileiros, teve elevação acentuada entre os industrializados, refletindo choques de oferta e aumento de custos na cadeia produtiva.
No setor de serviços, o BC destaca que a inflação subjacente — que exclui itens mais voláteis — permaneceu resiliente e acima do projetado, o que indica uma pressão mais persistente e estrutural nos preços dessa categoria.
O comportamento dos bens industriais também surpreendeu, com aumentos expressivos em segmentos como vestuário e automóveis. Esses produtos haviam registrado desaceleração em trimestres anteriores, mas voltaram a pressionar a inflação no segundo semestre do ano.
A carta do Banco Central é uma exigência legal sempre que a inflação supera os limites definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2024, a meta era de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses até junho foi de 5,2%, acima, portanto, do teto de 4,5%.