A prefeitura do município havia publicado um comunicado no dia 1º de julho, informando que o sistema de atendimento a emergência de saúde passaria a se chamar VIDA, encerrando o contrato com o Samu. Decisão gerou polêmica na cidade e prefeitura recuou. Comunicados feitos pela Prefeitura de Angatuba (SP) sobre como ficar os serviços de saúde na cidade
Reprodução/redes sociais
A Prefeitura de Angatuba (SP) voltou atrás e decidiu manter o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município. A suspensão havia sido anunciada no dia 1º de julho, mas a repercussão negativa levou o prefeito a recuar. Na terça-feira (8), ele usou as redes sociais para informar que o serviço, mantido por meio de convênio com o governo federal, será mantido.
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No primeiro comunicado, o município informava os moradores de que Angatuba passaria a ter seu próprio sistema de atendimento para emergências 24h, chamado de Sistema Vida, que incluía chamadas via WhatsApp. A prefeitura chegou a anunciar que a decisão foi tomada porque o SAMU teria ficado mais caro para o município.
“Após estudos realizados pela gestão, foi constatada a possibilidade da criação de um serviço próprio, ampliando os serviços prestados, e com a redução nos valores empregados”, continua a publicação.
Entretanto, a Câmara Municipal de Angatuba alegou que desconhecia essa mudança e procurou o Ministério Público, já que segundo a Câmara o contrato do novo serviço foi emergencial e não passou pelo crivo dos vereadores. Além disso, o legislativo reforçou que o contrato com a Santa Casa, para prestar os serviços ao Samu, vence apenas no dia 31 de dezembro.
Comunicado divulgado pela Prefeitura de Angatuba sobre o próprio sistema de atendimento de emergências
Reprodução/redes sociais
Recuou da decisão
Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais na tarde desta terça-feira (8), o prefeito Nicolas Basile Rochel (REPUBLICANOS) recuou da decisão e disse que nesta quinta-feira (10), faria a reunião para discutir a permanência do Samu em Angatuba. A prefeitura também divulgou a informação em suas redes oficiais.
O g1 e a TV TEM questionaram a prefeitura sobre os valores dos contratos tanto do Samu quanto do novo serviço anunciado e cancelado, mas a prefeitura não respondeu.
Já o Ministério da Saúde informou, por telefone, que soube sobre o possível encerramento do contrato com o Samu em Angatuba após contato da TV TEM. A informação foi confirmada com a prefeitura, mas, no dia seguinte, o ministério foi notificado de que o município havia recuado da decisão.
Samu Angatuba
Reprodução/TV TEM
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