Mortos em postos de distruibuição de alimentos em Gaza chegam a 798, diz agência da ONU

O escritório de direitos humanos da ONU afirmou na sexta-feira ter registrado pelo menos 798 assassinatos tanto em postos de atendimento administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e por Israel, quanto perto de comboios humanitários administrados por outros grupos de ajuda humanitária, incluindo a ONU.
A GHF utiliza empresas privadas de segurança e logística dos EUA para levar suprimentos a Gaza, ignorando amplamente um sistema liderado pela ONU que, segundo Israel, permitiu que militantes desviassem ajuda.
As Nações Unidas classificaram o plano como “inerentemente inseguro” e uma violação das regras de imparcialidade humanitária.
“Até 7 de julho, registramos 798 assassinatos, incluindo 615 nas proximidades dos locais da Fundação Humanitária de Gaza e 183, presumivelmente na rota de comboios de ajuda”, disse a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, a repórteres em Genebra.
A GHF começou a distribuir pacotes de alimentos em Gaza no final de maio e negou repetidamente que incidentes tenham ocorrido em seus locais.
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