
Por onde nadam as baleias-jubarte quando não estão no Brasil?
As baleias-jubarte aparecem na costa brasileira entre os meses de junho e novembro. Esses gigantes dos mares – que podem atingir 16 metros de comprimento e pesar 40 toneladas – chegam ao Brasil em busca de águas mais quentes para o período de reprodução e nascimento dos filhotes. Mas, e nos outros meses do ano, por onde elas nadam e o que fazem?
Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), depois de passarem a temporada no litoral brasileiro, elas retornam com destino à Antártica. Nas águas geladas do sul, elas passam a outra parte da vida, onde encontram grande quantidade de alimento o suficiente para sobreviver.
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Há três anos, pesquisadores, biólogos e ambientalistas – que já fazem o acompanhamento da temporada das baleias na costa capixaba – participam de intercâmbios na costa do Chile e da Argentina. Por lá, nas águas mais geladas do mundo, os cientistas do Espírito Santo analisam o comportamento dessas espécies entre os meses de dezembro e maio.
Para aprender e compartilhar experiências, pesquisadores brasileiros visitam essas águas geladas justamente no período em que as baleias estão na região. A cada temporada, observam as técnicas de pesquisa aplicadas lá e explicam para outros estudiosos os métodos de pesquisa usados no Espírito Santo.
Thiago Ferrari participou de uma expedição com mexicanos, japoneses e chilenos na Patagônia Chilena
Arquivo Pessoal
Com base nessa troca de informações e diante dos dados reunidos entre o Brasil, Chile e Argentina, os pesquisadores conseguiram montar um retrato mais completo da jornada das jubartes. Essas informações são essenciais para estratégias de preservação e para compreender os impactos das mudanças climáticas sobre a vida marinha.
Saltos e acrobacias
Segundo os especialistas em baleias, o comportamento de alimentação e reprodução é diferente. Na Antártica, onde buscam alimento, cada população tem diferentes estratégias de alimentação, mas nenhuma delas por saltos.
Pesquisadores do Espírito Santo fazem intercâmbio e explicam o ciclo das baleias no mar.
Reprodução
“É muito raro usar saltos para se alimentar, mas é comum a gente ver saltos em áreas reprodutivas, seja para chamar atenção ou seja para comunicação. Então, é muito mais comum que elas tenham esses comportamentos aéreos, como a gente chama, não só os saltos, como também parada de caudal, ou então batida de nado de dorsal. Esses movimentos mais acrobáticos, a gente vê muito mais aqui na costa brasileira”, disse Joe.
O objetivo é chamar atenção de fêmeas ou de comunicação em grupos mais distantes.
“As baleias estão sim se comunicando quando fazem esses saltos”, concluiu o biólogo.
Fotogrametria para medir baleias
Os pesquisadores da Ufes utilizam na costa capixaba a fotogrametria. Técnica para fazer medições dos animais pelo ar com imagens de drone, erguido a 90º verticalmente sobre a baleia.
Além da fotogrametria, do hidromonitoramento e bioacústica, por meio de hidrofones, os pesquisadores também fazem a fotoidentificação das baleias.
Pesquisadores da Ufes utilizam na costa capixaba a fotogrametria para medir as baleias-jubarte
Divulgação/Ufes
A partir das imagens da nadadeira caudal é possível ter a de identidade de cada animal. As caudas apresentam manchas, cicatrizes e coloração como se fosse a impressão digital das baleias. Ao todo, a Ufes já catalogou 429 baleias.
No laboratório de nectologia da Ufes (Labnecton) as imagens são tratadas e é possível obter as medições do comprimento, largura, estimar a circunferência e outras medidas, como volume e massa corporal das baleias. A nectologia é a parte da biologia que estuda o nécton, ou seja, os animais aquáticos como peixes, lulas, golfinhos e as baleias.
Genética para avaliar condições das gigantes
Já as pesquisas feitas na região da Antártica são mais voltadas para a genética. Lá eles trabalham com a coleta de material biológico, extraído da pele do animal e fazem análise de DNA mitocondrial das células. Com uma balestra, coletam o material genético e estudam a epiderme das baleias para avaliar o impacto das mudanças climáticas na espécie.
Pesquisadores chilenos usam uma balestra para coletar material da pele das baleias
Thiago Ferrari/Jubarte.Lab
O biólogo marinho Jorge Andrés Acevedo Ramírez, diretor científico do Centro de Estudos do Quaternário de Fuego, Patagônia e Antártica Chilena (Fundação Cequa), é um dos responsáveis pela pesquisa na Patagônia Chilena.
“Estudamos a ecologia microbiana presente na superfície da pele de várias espécies marinhas que são chave na teia trófica do Estreito de Magalhães. A coleta de biópsias nos fornecem muitas informações adicionais, como os tempos de permanência na área, a fidelidade anual desses animais, os movimentos locais, entre outros. Também realizamos outros tipos de pesquisa, como o uso de isótopos estáveis para estudar a dieta e a dinâmica trófica, além de contaminantes dos animais”, explicou ao g1.
Jorge Andrés disse ainda que espera estabelecer um programa de longo prazo para realizar pesquisas conjuntas, tanto no Brasil quanto no Chile.
Troca de experiências no Chile e na Argentina
Em 2025, a bióloga marinha e pesquisadora da Ufes, Amanda Baron Di Giacomo, participou de uma expedição na Argentina pela segunda vez. Ela ficou na base da Marinha em parceria com a Fundação de Pesquisa Cethus.
Na ocasião, estudando as baleias lá, se tornou a primeira pessoa brasileira que chegou mais ao sul do mundo navegando.
Thiago Ferrari, ambientalista do Amigos da Jubarte, esteve no Chile acompanhando pesquisa.
Arquivo pessoal
Já o ambientalista Thiago Ferrari, diretor do Projeto Amigos da Jubarte e Jubarte.Lab – hub científico que envolve pesquisadores da Ufes e cientistas de várias instituições – esteve no Chile a convite da Fundação Cequa, que também estuda cetáceos, mamíferos aquáticos, que inclui as baleias, botos e golfinhos.
Na patagônia Chilena, com montanhas, fiordes, geleiras, leões marinhos e pinguins, Ferrari participou de uma expedição com mexicanos, japoneses e chilenos. No local, usou um drone e captou diversas imagens das baleias para serem analisadas no laboratório da Ufes.
Baleias nadam na Patagônia Argentina
Thiago Ferrari/Jubarte.Lab
Segundo os pesquisadores, é possível identificar baleias capixabas, nascidas no Espírito Santo, lá no extremo sul do planeta se o animal já tiver sido fotografado na temporada do seu nascimento na costa capixaba. Ou registrar uma baleia na Antártica que já tenha sido flagrada em ‘mares capixabas’.
As imagens feitas por Ferrari já estão em análise e todo o diagnóstico com a tecnologia adotada na universidade, a fotogrametria, será compartilhado com os pesquisadores do polo sul.
Navio da Marinha Argentina que a pesquisadora Amanda Baron Di Giacomo viajou foi. Registro foi feito na Antártida em 2023.
Arquivo Pessoal/ Joe Barreto
Baleias viajam mais de 4 mil quilômetros para chegar ao Brasil
A bióloga e Doutoranda em Oceanografia Ambiental da Ufes, Sâmia Lívia Testtzlaffe Alpoim, é responsável pelos estudos no laboratório. Ela explicou ao g1 que 7 populações de baleias-jubarte são reconhecidas no Hemisfério Sul, nomeadas de A a G.
A população chamada de população A, é a população que se alimenta perto das Ilhas Sandwich do Sul e Geórgia do Sul, no Oceano Antártico. De lá, depois de um período de alimentação, fazem um trajeto pelo oceano Atlântico Sul, direto para a costa brasileira, onde se reproduzem entre os meses de junho e novembro.
Baleias viajam mais de 4 mil quilômetros para chegar ao Brasil
Arte/g1
A população do Oceano Pacífico Sul é outra população, diferente da população que se reproduz no Brasil. Esse grupo é o G, que se alimenta no Sul do Chile e Península Antártica, e depois de meses de alimentação, segue pelo Oceano Pacífico, em direção aos países da América Central e América do Sul, entre Costa Rica e norte do Peru, para se reproduzir.
“As duas populações de baleias se alimentam no Oceano Antártico durante o verão, cada uma na sua área, e migram para se reproduzir durante o inverno. Utilizam a mesma rota de ida e de volta. São milhares de quilômetros todos os anos. A população da costa brasileira, por exemplo, faz mais de 4 mil quilômetros para vir e mais 4 mil quilômetros. Ou seja, são mais de 8 mil km por temporada”, detalhou Sâmia.
Baleia-jubarte nada nas águas geladas na Argentina
Mariano de Antueno
Em busca das águas quentes e geladas
Com 18 anos de experiência no estudo de baleias, o biólogo marinho Jonathas Barreto, mais conhecido como Joe, foi o primeiro pesquisador da Ufes a colocar os ‘pés no gelo’ para observar as Jubartes. Ele fez o mesmo percurso da bióloga e esposa, Amanda Giacomo, que esteve no local nos dois anos sequentes.
Barreto pesquisa a megafauna marinha ameaçada de extinção e o uso dessas espécies como ferramenta para a gestão marinha. Joe disse ao g1 que, na Antártica, as baleias têm com um comportamento bem diferente de quando estão no Brasil.
“Na costa brasileira, elas buscam um ambiente mais tranquilo, águas mais calmas, mais rasas, mais quente para ter e amamentar seus filhotes. Lá, elas estão, digamos assim, no cenário de guerra. Estão lá para se alimentar e também para ser alimento. Buscam alimento em grandes grupos e fogem dos seus predadores”, explicou.
Joe Barreto oi o primeiro pesquisador da Ufes a colocar os ‘pés no gelo’ para observar as Jubartes
Arquivo Pessoal
O especialista contou que os filhotes nascem com uma camada de gordura muito pequena e, por isso, procuram nas águas brasileiras temperaturas mais elevadas, para que eles sejam amamentados até acumularem gordura corporal suficiente para suportar a viagem e o frio até a Antártica.
No continente Antártico, eles descobrem outras fontes de alimentação. A principal delas é o krill, pequeno crustáceo comparado a um camarão pelos pesquisadores. Cada baleia-jubater come de uma a duas toneladas por dia.
“A alimentação da Antártica é de um tamanho tão grande, tão abundante que elas conseguem se alimentar suficientemente para ter uma camada de gordura muito espessa que consiga aguentar meses sem se alimentar. Então, elas podem viajar durante seis meses sem ter nenhum comportamento de alimentação, só com as reservas de energia que elas adquirem na Antártica”, relatou Joe.
Jorge Andrés Acevedo Ramírez é biólogo marinho e estuda as jubartes no Chile
Thiago Ferrari/Jubarte.Lab
O ciclo das jubartes
Segundo os pesquisadores, aproximadamente 30 mil baleias passam pela costa capixaba a cada temporada.
A maioria segue para o arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. Mas levantamentos mostram que aumenta a cada ano o número de baleias-jubarte que se reproduzem e têm seus filhotes no Espírito Santo, transformando o litoral capixaba em um verdadeiro berçário para as jubartes.
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“Podemos dizer que muitas baleias vistas lá na Antártica são baleias capixabas. São brasileiras. A temporada de reprodução dura em torno de seis meses, mas podemos dizer que dentro desse tempo, as baleias estão exclusivamente no Brasil por aproximadamente quatro meses. Todo o comportamento reprodutivo acontece nesse período. Acasalamento, reprodução, nascimento, amamentação. A partir de novembro, elas começam a navegação de volta até a Antártica. E depois que chegam lá, passam o tempo, exclusivamente, em busca de alimento, até que elas migrem para cá novamente”, explicou Joe.
Quando os filhotes chegam na região da Antártica eles já estão com, aproximadamente, seis meses de vida. Cada baleia fêmea tem um filhote a cada dois ou três anos.
Bióloga e Doutoranda em Oceanografia Ambiental da Ufes, Sâmia Lívia Testtzlaffe Alpoim, trabalha no laboratório de de nectologia
Juirana Nobres/g1
Comportamentos diferenciados no Brasil e na Antártica
A bióloga Amanda Giacomo afirma que no litoral do Espírito Santo, esses animais são mais ativos, com comportamentos diferentes em relação ao período que estão na Antártica.
“No litoral capixaba, por exemplo, a gente encontra comportamentos aéreos, de comunicação, favorecendo a comunicação entre eles para reprodução, amamentação. Além de termos a mãe tentando proteger o filhote em vários momentos. Na Antártica, é só o movimento de alimentação, sempre de forma bem abundante e a comunicação em grupos. São outros hábitos de vida”, comparou a especialista.
Amanda contou que no Brasil as baleias-jubarte ficam em grupos mais competitivos, porém, menores. Por aqui já foram observadas até oito baleias nadando juntas. Amanda afirma que na Antártica é comum avistar um número bem maior.
“Esse ano, observei um grupo de 20 jubartes que estava cercado por orcas. Então, eles colocam os filhotes no meio. Enquanto as orcas fazem um círculo em volta. O filhote de baleia jubarte é predado pelas orcas que gostam de animais de sangue quente, esses filhotes acabam sendo alvo. A gente percebe esse comportamento de proteção, um grupo inteiro fazendo a proteção. Aqui no litoral brasileiro, tem a proteção da fêmea com o filhote, muitas vezes sozinha”, relembrou.
Os filhotes nascem com aproximadamente quatro metros de comprimento, pesam uma tonelada e consomem cerca de 100 litros de leite por dia.
“As fêmeas têm uma fenda que é a glândula mamária e o filhote tem uma adaptação na língua. Quando ele é muito pequenininho, consegue fazer como se fosse um canudo, uma canoazinha. Ele cutuca a mãe, encosta nessa glândula e ela libera o leite muito rico em gordura que não dissolve na água, o que auxilia também esse filhote a conseguir captar esse leite de forma mais proveitosa”, explicou a bióloga marinha.
Quando o filhote cresce começa a se alimentar de krill, uma espécie de pequeno camarão, pequenos crustáceos que tem grandes abundâncias na região Antártica.
Nas águas geladas, as baleias-jubater comem até duas toneladas de krill, pequeno crustáceo, por dia
Thiago Ferrari/Jubarte.Lab
Saiba como é o ciclo das baleias
🐋 As baleias jubartes saem do Oceano Antártico em grupos, contendo indivíduos adultos, juvenis, filhotes e fêmeas grávidas. A migração dura aproximadamente dois meses. No final de maio e início de junho começam a aparecer as primeiras baleias na costa brasileira.
❄️ A temporada reprodutiva, já no Brasil, vai de junho a novembro. Sem considerar o deslocamento, as jubartes permanecem exclusivamente no Brasil em torno de 4 meses, quando elas começam a retornar para o Oceano Antártico. As últimas baleias migram de volta no mês de novembro.
💕 No Brasil, vemos comportamentos relacionados à reprodução. Grupos competitivos, com machos disputando uma fêmea, são comuns. Fêmeas que engravidam aqui, voltam grávidas à Antártica e só no próximo ano voltam para terem seus filhotes em águas quentes e sem o perigo da predação. As fêmeas que se reproduziram no último ano, terão seus filhotes nessa temporada agora.
👶Os primeiros meses do filhote envolvem muita amamentação e muitos ensinamentos. Os filhotes realmente imitam a mãe, nos movimentos, e não saem da sua cola. Ficam pertinho, sendo protegidos pelas grandes mamães.
🍼 Quando acaba o período reprodutivo, as baleias começam a retornar. Por volta de novembro, as últimas baleias vão embora. E assim, vão ter pela frente mais dois meses de migração até chegarem à região polar.
🦐 Lá, passam a maior parte do tempo se alimentando de krill antártico. As mães que estão com seus filhotes muito pequenos estão nesse momento alternando entre amamentação deles e a alimentação delas.
⏳ No final da temporada de alimentação, essas mães estarão desmamando os filhotes e os ensinando a se alimentarem de krill. Acabada a fase de absorção de energia por meio da alimentação, elas voltam o ciclo novamente, vindo se reproduzir.
Pesquisadores do Espírito Santo fazem intercâmbio e explicam o ciclo das baleias no mar.
Reprodução
Esforço internacional para conservação das espécies
Desde criança, Amanda Giacomo sonhava em trabalhar com baleias e golfinhos. Hoje, bióloga marinha, ela realiza esse sonho acompanhando de perto o ciclo completo das baleias-jubarte — das águas quentes brasileiras até as geladas da Antártica.
“Desde pequenininha, a gente quer trabalhar com baleia, quer trabalhar com golfinho. E chegar assim, a conseguir trabalhar em todos os locais: no rio, no mar e agora em águas geladas, fico emocionada”, relatou. Eu acho que, para mim, eu cheguei no ápice. Porque a gente que é mulher e mãe, enfim, trazer a carreira para tudo isso é muito complicado, mas a gente consegue”
Com o intercâmbio internacional de estudos, os pesquisadores brasileiros não apenas ampliam o conhecimento sobre a jornada das jubartes, mas também contribuem para um esforço global de conservação. A atuação conjunta com instituições da Argentina e do Chile fortalece políticas públicas e estratégias de proteção da espécie em todo o hemisfério sul.
Além de produzir ciência, o grupo da Ufes tem o compromisso de torná-la acessível. “Por muito tempo, a pesquisa ficava dentro da universidade. Hoje, nosso foco é compartilhar com a sociedade, cruzar oceanos, levar nossa contribuição para fora e também trazer aprendizados de volta”, refletiu Sâmia.
Amanda Baron Di Giacomo, pesquisadora do Espírito Santo que se tornou a 1ª pessoa do Brasil a alcançar o ponto mais ao sul do mundo
Arquivo Pessoal/ Amanda Baron Di Giacomo
O envolvimento de mestrandos, doutorandos e estudantes de iniciação científica e outras instituições reforça esse movimento de troca, que ultrapassa fronteiras acadêmicas e geográficas.
Amanda, Sâmia, Thiago, Joe e Jorge são alguns dos nomes que participam ativamente dessa missão de proteção às baleias-jubarte — uma rede que envolve pesquisadores, biólogos, ambientalistas e estudantes, cada um contribuindo à sua maneira. Há muitos outros profissionais e projetos pelo Brasil e pelo mundo, todos movidos por um mesmo objetivo: garantir que essas gigantes dos mares continuem a cruzar os oceanos com segurança.
Por mais que os oceanos sejam imensos, as jubartes jamais nadam sozinhas. Onde quer que estejam — nas águas geladas do sul ou nos mares tropicais do Brasil — sempre haverá olhos atentos e dedicados na proteção dessa espécie.
Joi Barreto o primeiro pesquisador da Ufes a colocar os ‘pés no gelo’ para observar as Jubartes.
Arquivo Pessoal
* Essa reportagem teve a participação de Roger Santana, da TV Gazeta
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