Aluno atingido por janela em escola pública de Maceió volta a andar após oito meses: ‘Quero fazer tudo’


Estudante atingido por janela em escola do Cepa volta a andar meses após o acidente
O aluno atingido na cabeça por uma janela da Escola Estadual Teotônio Vilela, no Cepa, em Maceió, já consegue ficar em pé e dar alguns passos após oito meses do acidente. Kauã Rodrigo, 16 anos, ainda precisa do apoio de uma cadeira de rodas, mas vai retomando as atividades aos poucos.
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O acidente causou trauma na quinta vértebra da coluna e compressão da medula espinhal de Kauã Rodrigo. Ele não conseguiu mexer os braços e as pernas e passou meses acamado.
A mãe, Maria Elza Gonçalves, deixou de trabalhar para se dedicar integralmente à recuperação de Kauã. Esse amor incondicional fez toda a diferença no tratamento do filho.
“Eu sou muito preocupado com a minha família. Eu ficava pensando que estava dando trabalho para a minha mãe e para os meus irmãos”, disse o adolescente.
Kauã Rodrigo sofreu lesão grave na coluna e ficou meses acamado após ser atingido por janela em escola pública em Maceió
Reprodução/TV Gazeta
Nos últimos meses, o estudante foi acompanhado por fisioterapeutas. Com paciência e persistência, vêm evoluindo e retomando as atividades. Kauã ainda precisa da cadeira de rodas, mas já consegue fazer coisas simples como sentar para comer bolo e assistir televisão na sala de casa.
Kauã tem uma cama adaptada e enfermeiras que ficam 24 por dia com ele. A cadeira de rodas ainda é importante apoio.
“Quando a gente sai tem que levar a cadeira porque eu ainda não aguento passar muito tempo em pé”, disse Kauã.
O adolescente ainda tem um longo caminho de recuperação pela frente, mas de uma coisa ele tem certeza, o apoio e o amor da mãe são incondicionais e o combustível para a melhora.
“Desejo que o meu filho seja feliz, que ele tenha a vida normal que ele sempre teve. O meu filho precisa ser feliz. Ele sabe que eu amo ele. Ele sabe que eu dou a minha vida por ele se for preciso”, disse a mãe.
Enquanto ainda não pode voltar à escola, ele estuda de forma online e sonha com o retorno a todas as atividades.
“Eu quero fazer tudo o que eu fazia. Ir para a praia, passear, sair normalmente, tranquilo, com a minha família. Bastar crer em Deus. Ele é o Deus do impossível. Eu chorei, chorei, mas em nenhum momento eu deixei de acreditar nele. Eu acreditei que ele ia fazer eu andar e fez”, disse Kauã.
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