
Robôs disputam “Copa do Mundo” de futebol em Salvador
No Brasil, em Salvador, tem robô disputando uma Copa do Mundo de futebol.
Quase 2 mil participantes de 40 países. O Brasil tem a maior delegação – 45 equipes -, seguido da Alemanha e da China. Mais que uma competição, o objetivo é compartilhar conhecimento e inovação.
“Esse campeonato tem o que é mais de ponta na área de inteligência artificial e robótica do mundo. São diversas áreas que a robótica envolve. Todas as engenharias, basicamente – elétrica, mecânica -, toda a área da computação, física, matemática. Envolve até áreas de ciências sociais, porque, na hora que você tiver uma pessoa que precisa conversar com o robô, a interação entre o robô e a pessoa tem que ser estudada pelas ciências sociais”, diz Reinaldo Bianchi, vice-presidente da RoboCup Brasil.
É o futuro em campo em uma das maiores e mais importantes competições de robótica do mundo: a RoboCup, que em 2025 está sendo sediada em Salvador. Conhecida como “Copa do Mundo dos Robôs”, lá o objetivo não é somente acertar o gol. É usar desafios práticos, como o futebol, para avançar em muitas outras áreas, com tecnologias que já estão mudando o mundo. Imagine uma equipe de robôs derrotando a equipe campeã do mundo de futebol humano: até 2050, esse é o desafio da RoboCup.
“Acho que, em um futuro muito breve, esses robôs poderão competir contra os melhores jogadores humanos do mundo”, afirma o competidor Thomas O’Brien.
Em Salvador, ‘Copa do Mundo de Robôs’ reúne quase 2 mil participantes de 40 países
Jornal Nacional/ Reprodução
De robôs jogadores de futebol a organizadores de tarefas domésticas e trabalho de resgate. As competições também simulam salvamentos em diferentes terrenos.
“Quando você está em um resgate, você não quer que o ser humano entre em um ambiente de desastre, que ele entre em um ambiente inóspito. Então, cada um dos desafios aqui representa algo que o robô precisa fazer em uma emergência”, conta Rafael Lang, vice-presidente da RoboCup Brasil.
Duzentos jovens brasileiros estão participando da competição, de olho no futuro.
“Em uma Copa do Mundo, por exemplo, você leva o que você tem de melhor. Para, quem sabe, a gente conseguir construir robôs super completos. Não para dominar o mundo, mas para serem super completos”, diz a estudante de engenharia de robôs Rafaela Botter.
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