Pelo menos duas famílias britânicas afirmam ter recebido restos mortais errados das vítimas do acidente com um Boeing 787 da Air India, que caiu em junho deste ano, pouco após decolar de Ahmedabad com destino a Londres.
Em entrevista ao New York Times, o advogado que representa os familiares das vítimas, James Healy-Pratt, houve troca e até mistura de material genético no processo de repatriação, o que gerou revolta e cancelamento de funerais.
“Isso acrescentou um sofrimento psicológico indescritível às famílias que já estão passando pelo trauma de perder um ente querido”, disse
Após os restos mortais serem repatriados para Londres, a legista Fiona Wilcox identificou material genético de múltiplas vítimas dentro de um mesmo caixão.
Em outro caso, o DNA dos restos mortais entregues não correspondia ao do falecido esperado. As famílias relatam sofrimento “inimaginável” diante do erro e afirmam viver um “duplo trauma”: a perda violenta e a impossibilidade de um sepultamento digno.
A tragédia matou quase todas as 242 pessoas a bordo, além de 19 em solo. As duas vítimas dos erros na repatriação estão entre as 53 britânicos que morreram na queda do avião.
A aeronave caiu segundos após a decolagem e atingiu uma faculdade de medicina. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas um relatório preliminar do Departamento de Investigação de Acidentes de Aeronaves da Índia apontou que os interruptores de combustível do Boeing 787-8 teriam mudado de posição.
Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso
Em entrevista ao New York Times, o advogado que representa os familiares das vítimas, James Healy-Pratt, houve troca e até mistura de material genético no processo de repatriação, o que gerou revolta e cancelamento de funerais.
“Isso acrescentou um sofrimento psicológico indescritível às famílias que já estão passando pelo trauma de perder um ente querido”, disse
Após os restos mortais serem repatriados para Londres, a legista Fiona Wilcox identificou material genético de múltiplas vítimas dentro de um mesmo caixão.
Em outro caso, o DNA dos restos mortais entregues não correspondia ao do falecido esperado. As famílias relatam sofrimento “inimaginável” diante do erro e afirmam viver um “duplo trauma”: a perda violenta e a impossibilidade de um sepultamento digno.
A tragédia matou quase todas as 242 pessoas a bordo, além de 19 em solo. As duas vítimas dos erros na repatriação estão entre as 53 britânicos que morreram na queda do avião.
A aeronave caiu segundos após a decolagem e atingiu uma faculdade de medicina. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas um relatório preliminar do Departamento de Investigação de Acidentes de Aeronaves da Índia apontou que os interruptores de combustível do Boeing 787-8 teriam mudado de posição.
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