A doceira Elaine Sturbelle, pioneira nos doces caramelados na Fenadoce, em Pelotas, diz não estar dando conta dos pedidos por ‘morango do amor’
Arquivo pessoal/Elaine Sturbelle
O que acontece quando uma receita de doce viraliza ao mesmo tempo em que uma feira superpopular está acontecendo na capital nacional do doce? É evidente que os pedidos batem recorde, a febre chega até as bancas, e as doceiras precisam fazer hora extra para dar conta da demanda!
É o que aconteceu em Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul, nesta semana, com o “morango do amor” – iguaria que vem fazendo sucesso na internet.
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Desde a semana passada, os milhares de visitantes da Fenadoce (Feira Nacional do Doce) vêm se deliciando com a receita, que leva brigadeiro, morango e uma calda de açúcar por cima – mas, desde o início desta semana, a procura tomou outra proporção!
“O morango do amor já é febre na internet, e dei sorte de lançar na feira. Foi um show. Todo mundo está praticamente em desespero para comer o morango do amor, não estamos dando conta de fazer tudo o que pedem”, conta a doceira Elaine Sturbelle.
Elaine é pioneira na venda de doces caramelados (quando a sobremesa leva uma calda de açúcar por cima), mas viu a concorrência crescer nos últimos dias, desde que a receita viralizou. Segundo a Fenadoce, pelo menos outras duas bancas já passaram a produzir o doce para tentar dar conta da demanda.
“Realmente é muito rápido, não dá tempo. Elas colocam no espaço para vender e é questão de meia hora, já não tem mais. Está sendo um sucesso tão grande, que nem as doceiras imaginavam. Foi uma coisa da noite para o dia, muito surpreendente. Viralizou de tal forma que nem as doceiras estavam preparadas para isso, tem faltado esse doce”, conta Luciana Silveira da Silva, conselheira da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pelotas e representante das doceiras na Fenadoce.
Em 2024, a Fenadoce recebeu mais de 311 mil visitantes e comercializou 1,9 milhão de doces. Neste ano, com a febre do “morango do amor”, a previsão é de superar esses números.
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