
Condomínio em SP: perguntas e respostas como se proteger de assaltos dentro do prédio e qu
Portaria remota, furtos entre vizinhos, ataques racistas, morcegos na varanda e até roubos de cachorro na rua. A vida em condomínio na capital paulista exige atenção e convivência com regras — e com o bom senso.
No SP1, o especialista Marcio Rachkorsky esclarece as principais dúvidas de moradores e funcionários.
🛑 Como se proteger de assaltos na porta do condomínio?
Evite distrações e comportamentos que chamem atenção. Espere dentro do prédio quando pedir um carro por aplicativo ou aguardar visitas. Segundo Márcio, “assaltos desse tipo costumam ser ‘de oportunidade’, ou seja, ocorrem quando o criminoso percebe um vacilo”.
Para Márcio, é importante ficar do portão para dentro enquanto espera e não usar o celular do lado de fora do condomínio. “Evite entrar e sair do prédio se notar movimento suspeito; dê uma volta no quarteirão.”
🚘 E na hora de sair ou entrar com o carro pela garagem?
A entrada e saída de veículos é um dos momentos mais vulneráveis. Márcio recomenda: “Vidros sempre fechados e som desligado para perceber o ambiente ao redor. Se notar algo estranho, dê a volta no quarteirão antes de entrar”.
🌙 Como agir durante a madrugada?
Iluminação é fundamental. “Síndicos devem investir em luz forte e eficiente nas áreas externas”, alerta o especialista. Para quem chega tarde, ele aconselha: “Combine com o porteiro para descer só quando o carro chegar e evite ficar esperando do lado de fora”.
“Roubo de cães tem acontecido em São Paulo. Para se proteger, evite horários e ruas desertas, saia com roupas simples, sem celular ou relógio visível e prefira andar em grupo, com outros tutores”, orienta Márcio.
🧍♂️Portaria remota é segura?
“Sim, desde que haja monitoramento ativo. Quem está na central precisa observar as imagens e acionar a polícia quando necessário. Nem o porteiro físico nem o remoto podem enfrentar o criminoso.” Em caso de emergência, Márcio lembra: “Acione o 190”.
👮 O que o condomínio pode fazer para evitar furtos internos?
Márcio explica que “se houver imagens de câmeras mostrando quem cometeu o furto, o condômino responsável pode ser responsabilizado e ter que indenizar”. Porém, “se não houver imagens, fica mais difícil agir, por isso é importante reforçar a vigilância”.
⚖️ O que fazer em caso de racismo ou homofobia dentro do prédio?
O síndico tem “obrigação legal e moral de agir”, afirma Márcio. “Ele deve acionar o jurídico do condomínio, ajudar a vítima a registrar boletim de ocorrência e não pode se omitir.”
🦇 Vizinho alimenta pássaros, e morcegos começaram a aparecer. O que fazer?
“É comum que alimentos deixados para pássaros atraiam também morcegos e outros animais”, explica. O especialista recomenda: “O síndico deve alertar os moradores para não alimentarem animais nas áreas comuns. Se o problema persistir, pode contratar um biólogo ou acionar o Centro de Controle de Zoonoses.”
🧾 Quem mora no térreo deve pagar pela reforma do elevador?
“Sim. O pagamento de despesas comuns é obrigação de todos os condôminos, mesmo que não usem o elevador. Senão, haveria questionamentos do tipo: ‘Por que pagar pelo cloro da piscina se não uso?’”, exemplifica o especialista.
Especialista em condomínios, Marcio Rachkorsky tira dúvidas sobre segurança dentro dos prédios
Reprodução/TV Globo