Tainá Sousa e outros quatro influenciadores de São Luís tem bens apreendidos em operação contra lavagem de dinheiro


Polícia faz operação contra influenciadores envolvidos em divulgação do jogo do tigrinho
Na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Civil realizou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra cinco influenciadores nas redes sociais, em São Luís, por crimes de promoção de jogos de azar ilegais e lavagem de dinheiro.
O principal alvo é a influenciadora Tainá Sousa, que é considerada a líder de um grande esquema criminoso, e teve a prisão pedida pela Polícia Civil. No entanto, segundo o delegado Pedro Adão, a Justiça negou a prisão, mas concedeu medidas cautelares.
“A Polícia Civil entendeu que seria necessária a prisão da líder do grupo criminoso, porém o poder judiciário concedeu medidas cautelares, que basicamente são: não poder se ausentar do país, entregar o passaporte, bloqueio das redes sociais e não poder acessar as redes sociais”, afirmou o delegado.
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Segundo as investigações, o grupo utilizava redes sociais para divulgar o ‘Jogo do Tigrinho’, atraindo vítimas por meio de promessas enganosas de lucros rápidos e elevados. Os seguidores eram estimulados a se cadastrar e depositar valores em plataformas de jogos do tipo caça-níqueis, operadas por indivíduos que contratavam os influenciadores investigados para impulsionar a divulgação.
Tainá Sousa (à direita) e outros quatro influenciadores foram alvo de operação contra lavagem de dinheiro, em São Luís
g1
Além de Tainá Sousa, também foram alvos os influenciadores Maria Angélica, Otávio Filho, Otávio Vitor e Neto Duailibe. Para a polícia, todos usavam suas imagens para promover os jogos e levar as vítimas para um grupo de WhatsApp em nome da Tainá Sousa. O grupo também tinha uma advogada, que era encarregada pela lavagem de dinheiro, segundo a polícia.
A polícia afirmou ainda que Tainá já possui antecedentes criminais, como vários furtos. Em uma ação penal que ela responde, conta que Tainá usou um cartão de crédito pertencente a pessoa falecida para, no mesmo dia do óbito, realizar múltiplas compras por meio virtual. No mesmo processo, Tainá confessou os crimes e firmou acordo de não persecução penal. O processo, atualmente, está suspenso.
Tainá também responde a outro Inquérito Policial por maus-tratos a animais e incitação ao crime porque teria oferecido bebida alcoolica ao seu cão de estimação. Ela ainda filmou a ação e divulgou nas redes sociais.
Como parte das medidas judiciais da operação, foi determinado o bloqueio de R$ 11.424.679,00 dos investigados, além do sequestro e apreensão de uma moto aquática e veículos de luxo, incluindo modelos como Range Rover Velar, Range Rover Evoque, BMW e Toyota Hilux.
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