Operação do Ibama no Chapadão embarga 850 ha de terras e aplica mais de R$ 5 milhões em multas


Operação do Ibama contra grilagem e desmatamento no Chapadão
Operação deflagrada na última terça (29) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), para combater a exploração ilegal de madeira e a grilagem de terras públicas federais no interior do Projeto de Assentamento Chapadão, nos municípios de Santarém e Prainha, no oeste do Pará, resultou na apreensão de gado, maquinários e na aplicação de mais de R$ 5 milhões em multas.
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De acordo com o Ibama, a região do Projeto de Assentamento Chapadão, situada em gleba federal destinada à reforma agrária, tem sido sistematicamente invadida por grileiros e exploradores ilegais de recursos florestais.
A ação teve como foco interromper a extração clandestina de madeira nativa, impedir o avanço do desmatamento por corte raso e coibir a ocupação irregular de áreas pertencentes à União, assim como cessar os danos ambientais provocados pela exploração madeireira ilegal, interromper a continuidade da degradação ambiental e da grilagem de terras públicas; desarticular e descapitalizar os infratores ambientais, com apreensões, embargos e sanções administrativas.
Resultados da operação:
850 hectares de áreas embargadas por desmatamento ilegal;
26 cabeças de gado apreendidas, mantidas ilegalmente em área pública desmatada;
1 trator, 1 caminhonete, 1 motocicleta e 1 motosserra apreendidos, além de equipamentos utilizados na construção de currais;
Mais de R$ 5 milhões em multas aplicadas, por infrações como desmatamento sem autorização, dano à vegetação nativa e ocupação irregular de gleba federal.
Agentes do Ibama flagraram desmatamento ilegal em áreas do Projeto de Assentamento Chapadão
Ibama / Divulgação
As ações, segundo o Ibama, reforçam a atuação do Estado no enfrentamento aos crimes ambientais e fundiários que alimentam o desmatamento na Amazônia, promovendo a preservação dos recursos naturais e a proteção dos territórios legalmente destinados à reforma agrária.
A operação foi conduzida com base em análise de imagens de satélite e vistorias de campo.
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