Suspeita de fraude em contratos milionários de roçada da Prefeitura de Curitiba resulta em prisão de três pessoas


Suspeita de fraude em contratos milionários de roçada da Prefeitura de Curitiba resulta em prisão de três pessoas
Valdecir Galor/Prefeitura de Curitiba
Três pessoas foram presas suspeitas de fraudes em contratos públicos que somam mais de R$ 226 milhões de prejuízo à Prefeitura de Curitiba. A ação, deflagrada na manhã desta quinta-feira (31), pela Polícia Civil (PC-PR), apura as irregularidades em licitações que envolvem serviços de roçada e manejo arbóreo na capital.
Além das prisões preventivas, a polícia cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Colombo e Campina Grande do Sul, na região metropolitana.
Segundo a Polícia Civil, o esquema seria comandado por um grupo econômico e familiar que foi alvo de uma operação, em 2020.
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As investigações apontam que, para burlar sanções legais, os suspeitos teriam criado empresas em nome de terceiros — os chamados “laranjas” — mantendo, de forma oculta, o controle das atividades, com o objetivo de driblar sanções legais e fraudar contratos com o poder público.
Em nota, o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), afirmou que determinou o afastamento imediato de um servidor investigado, assim como a abertura de um procedimento pela Corregedoria-Geral do município.
“A Prefeitura de Curitiba, vítima do suposto esquema, tem colaborado ativamente com as autoridades desde o início das diligências […] A administração municipal também adotou medidas internas para assegurar a continuidade das atividades, sem prejuízo à rotina dos serviços prestados pelo órgão.”, disse a nota.
Os nome dos suspeitos não foi divulgado.
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“Roçada II”
A operação, denominada como “Roçada II”, é um desdobramento de uma ação deflagrada em 2020, a “Roçada I”.
De acordo com a polícia, desde 2022, as empresas teriam firmado contratos que somam mais de R$ 226 milhões, com pagamentos realizados que ultrapassam R$ 189 milhões.
A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 12,4 milhões em bens e valores dos investigados, além da suspensão do direito de contratar com a administração pública.
O material apreendido será analisado e poderá servir de base para novas fases da investigação.
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