Juristas ouvidos pelo blog afirmam que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmam que ele não disse nada grave como estratégia para tirar o foco do que ele fez.
O ex-presidente foi para a prisão domiciliar por causa da publicação de discursos nas redes por terceiros – o que era expressamente proibido
Inundar as redes e as entrevistas com argumentos que não estão no foco da decisão de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro é uma estratégia para criar “confusão interpretativa”.
O blog ouviu três juristas sobre essa confusão que interesse a aliados do ex-presidente porque, além de confundir, reforça a ideia de que Bolsonaro estaria sendo perseguido.
“Estão propositalmente forçando uma confusão interpretativa, mesmo porque a maioria esmagadora das pessoas e eleitores não tem a mais remota condição de compreender as coisas”, disse o criminalista Gustavo Sampaio.
Ele lembra que esse “caos” é ambiente favorável para fake news. “É neste ambiente que a base bolsonarista quer semear a desinformação, para encontrar o campo adequado a alguma situação pior, mais grave”, afirmou.
O criminalista Pierpaolo Bottini explicou que claramente o que Bolsonaro disse não causou a prisão domiciliar e sim o que ele fez: descumprir a obrigação de não circular seus discursos nas redes de terceiros.
O filho dele, o senador Flávio Bolsonaro transmitiu a saudação de Bolsonaro na manifestação de domingo e colocou em suas redes. Depois, apagou o post.
Bottini afirmou que “o que Bolsonaro disse não foi grave, mas esse não é o ponto. Ele tinha proibições claras. É como você ter uma pessoa que não pode sair de casa por ordem da justiça. Ela sai pra comprar cigarro. Comprar cigarro não é crime mas a saída de casa viola decisão judicial, então essa pessoa está sim descumprindo uma medida judicial”, explicou.
Já o cientista político Carlos Melo afirmou que há muita especulação sobre os motivos de Bolsonaro e de seus apoiadores. Mas o fato é que o perfil político dele e de seus aliados geram uma certeza: a tensão será contínua.
“Estão incendiando o circo. Ou, pelo menos, tentando. Como se dizia no tempo em que eu era menino, essa é a “alegria do palhaço” (ver o circo pegar fogo).”, concluiu.
– Esta reportagem está em atualização
O ex-presidente foi para a prisão domiciliar por causa da publicação de discursos nas redes por terceiros – o que era expressamente proibido
Inundar as redes e as entrevistas com argumentos que não estão no foco da decisão de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro é uma estratégia para criar “confusão interpretativa”.
O blog ouviu três juristas sobre essa confusão que interesse a aliados do ex-presidente porque, além de confundir, reforça a ideia de que Bolsonaro estaria sendo perseguido.
“Estão propositalmente forçando uma confusão interpretativa, mesmo porque a maioria esmagadora das pessoas e eleitores não tem a mais remota condição de compreender as coisas”, disse o criminalista Gustavo Sampaio.
Ele lembra que esse “caos” é ambiente favorável para fake news. “É neste ambiente que a base bolsonarista quer semear a desinformação, para encontrar o campo adequado a alguma situação pior, mais grave”, afirmou.
O criminalista Pierpaolo Bottini explicou que claramente o que Bolsonaro disse não causou a prisão domiciliar e sim o que ele fez: descumprir a obrigação de não circular seus discursos nas redes de terceiros.
O filho dele, o senador Flávio Bolsonaro transmitiu a saudação de Bolsonaro na manifestação de domingo e colocou em suas redes. Depois, apagou o post.
Bottini afirmou que “o que Bolsonaro disse não foi grave, mas esse não é o ponto. Ele tinha proibições claras. É como você ter uma pessoa que não pode sair de casa por ordem da justiça. Ela sai pra comprar cigarro. Comprar cigarro não é crime mas a saída de casa viola decisão judicial, então essa pessoa está sim descumprindo uma medida judicial”, explicou.
Já o cientista político Carlos Melo afirmou que há muita especulação sobre os motivos de Bolsonaro e de seus apoiadores. Mas o fato é que o perfil político dele e de seus aliados geram uma certeza: a tensão será contínua.
“Estão incendiando o circo. Ou, pelo menos, tentando. Como se dizia no tempo em que eu era menino, essa é a “alegria do palhaço” (ver o circo pegar fogo).”, concluiu.
– Esta reportagem está em atualização