Dalva Paterno da Silva, de 56 anos, havia denunciado o ex-companheiro
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O suspeito de matar Dalva Paterno da Silva, de 56 anos, em Gaspar, no Vale do Itajaí, teria dito pela vizinhança que cometeria o crime, revelou a cunhada da vítima, Leonice Alves da Silva. Em entrevista à NSC TV, a familiar contou ainda que o homem, que é ex-companheiro da vítima, já foi preso em 2024 por violência.
O crime aconteceu dentro da casa de Dalva na segunda-feira (4). Dois dias antes, na sexta (2), a vítima foi até a delegacia e conseguiu uma medida protetiva contra o suspeito. Após o assasinato, o homem fugiu e não havia sido localizado até a manhã desta terça (5).
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“Em novembro do ano passado, ele foi preso por causa disso e foi solto. Ficou três meses preso, foi solto e voltou para casa. Agora, ele tinha medida protetiva e sábado a polícia mandou ele sair, e ele veio tirar as coisas dele. Só que ele veio, pulou o muro da casa, entrou e dormiu aqui. No começo da tarde, ele fez isso. Já estava de caso pensado. Ele andou falando aqui para a vizinhança, para alguém, que ele ia matar ela”, disse a familiar.
Imagem mostra agressor fugindo após o assassinato
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O delegado Felipe Martins, responsável pelo caso, afirmou que o suspeito não aceitava o fim da relação e que além da prisão em 2024 ele já havia sido detido outra vez, também por violência doméstica.
“Com relação à motivação do crime, o que nós temos é que já havia um histórico de agressões. A vítima queria se separar e ele não aceitava a separação de forma alguma. Na semana passada, ela fez um boletim de ocorrência por ameaça e foi instaurada uma queixa na delegacia, e ela requereu medidas protetivas de urgência”, disse Martins.
Dalva foi encontrada com ferimentos nas costas e na cabeça. Os bombeiros chegaram a ser acionados, mas ela não resistiu e morreu no local. A faca usada no crime não foi encontrada.
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