
Jornalismo
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Quando se pensa em jornalismo, é comum associá-lo apenas à televisão ou aos portais de notícias que cobrem temas como política, economia e acontecimentos cotidianos. No entanto, a atuação do jornalista vai muito além dessas áreas mais tradicionais, abrangendo campos diversos, como:
jornalismo de dados,
assessoria de imprensa,
produção audiovisual,
comunicação corporativa,
cobertura cultural e esportiva,
divulgação científica,
verificação de fatos, entre outros.
Na Universidade de Fortaleza, instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz, o curso de Jornalismo tem formado, há 25 anos, profissionais preparados para os mais diversos caminhos que a comunicação pode oferecer. Para Wagner Borges, coordenador e professor da graduação, ser jornalista é uma das profissões mais ricas em termos de experiência.
“Além da vocação, da curiosidade, a inteligência tem de ser inerente à profissão. [O jornalismo] permite não só conhecer mais pessoas e amadurecer muito rápido, mas também estar em vários lugares ao mesmo tempo, para quem gosta de viajar, de aprender, de descortinar novos cenários”, aponta.
O coordenador destaca ainda que o jornalista não atua mais apenas nas empresas de comunicação, mas também na comunicação de empresas, o que exige uma formação interdisciplinar. Essa atuação amplia as possibilidades profissionais, permitindo envolvimento com projetos de grande alcance e contato constante com diferentes realidades.
“O jornalista produz conhecimento, pauta, riqueza e, principalmente, democracia, cidadania, pertencimento e informação, algo de valor intangível”, afirma Wagner. Segundo ele, o diferencial do jornalismo profissional está justamente na entrega de uma informação qualificada, crítica e ética, algo cada vez mais necessário nos tempos atuais.
Na era da desinformação, o jornalismo é a resposta
O professor enfatiza que, além de informar com qualidade, o grande desafio do jornalismo hoje é combater a desinformação. Esse compromisso está diretamente ligado à responsabilidade ética da profissão.
“Quando informamos de forma crítica, analítica e profissional, estamos contribuindo para a cidadania. Manter a sociedade informada com qualidade é essencial, principalmente diante de cenários políticos que se aproveitam da desinformação como estratégia”, analisa Wagner.
O jornalismo tem sido essencial para a manutenção de uma sociedade informada e democrática
freepik
Diante de tantas mudanças nos mercados de comunicação e na economia digital, o curso de Jornalismo da Unifor se antecipou e passou por uma reforma curricular. Agora, está ainda mais alinhado com as novas exigências do jornalismo digital, do jornalismo investigativo e da gestão integrada de comunicação.
O coordenador observa que, hoje, as empresas reconhecem no jornalista um profissional integrador, capaz de ouvir, investigar e traduzir a rotina organizacional em pautas estratégicas, sempre com responsabilidade ética e olhar crítico.
Ao formar jornalistas multimodais — ou, como Wagner define, “poliglotas digitais” —, a Unifor reafirma seu compromisso com a formação de profissionais preparados para os desafios contemporâneos da comunicação, prontos para atuar, refletir e transformar.
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O jornalismo está mais vivo do que nunca
Egresso da Unifor, o jornalista da TV Globo e professor universitário João Pedro Ribeiro compartilha como a formação acadêmica foi decisiva para sua trajetória e reflete sobre as transformações e desafios da profissão. Para ele, o dinamismo é parte essencial da identidade do jornalista.
“O jornalismo sempre foi dinâmico, e precisa ser. Afinal, é uma profissão que acompanha, em tempo real, as transformações da sociedade. Desde a minha formação, o que mais me chama atenção é como o campo de atuação do jornalista se ampliou e se diversificou”, compartilha.
João Pedro Ribeiro
arquivo pessoal
Um dos pontos que mais marcaram sua percepção sobre o mercado foi o crescimento da comunicação corporativa como área estratégica para jornalistas: “Muitos colegas que antes atuavam em redações migraram para o universo empresarial e hoje são protagonistas na transformação da comunicação interna e externa de grandes marcas. Isso abriu um novo horizonte de oportunidades e valorizou o profissional da área”.
João Pedro observa como o ambiente digital e as redes sociais expandiram o espaço de atuação dos jornalistas, exigindo novas linguagens e formatos. Apesar dessas transformações, o professor ressalta que o compromisso com a informação de qualidade segue sendo o principal valor da profissão.
“O futuro do jornalismo não está ameaçado, está sendo reinventado. Vivemos um momento de transição, em que o digital não é mais apenas um complemento, mas o centro das produções e estratégias. Mais do que nunca, as pessoas precisam de informação de qualidade. O jornalista é, por essência, um mediador entre os fatos e o público. E isso nunca vai deixar de ser relevante” — João Pedro Ribeiro, jornalista, professor, mestre em Administração e egresso do curso de Jornalismo da Unifor
Ele recorda com entusiasmo sua inserção no mercado de trabalho. Desde o primeiro semestre da graduação, buscou vivência prática, começando na TV Unifor, passando por estágios na TV Verdes Mares e, mais tarde, conquistando uma vaga como repórter da Globo.
Com uma trajetória marcada pela proatividade, o jornalista acredita que a atitude faz diferença. Para conquistar espaços no jornalismo, diz ele, é necessário mais do que talento: “É preciso ter atitude. Buscar experiências, se colocar disponível para aprender, aceitar críticas e mostrar que você tem ética e entrega”.
João Pedro tem expandido sua atuação ao transitar em diferentes áreas comunicacionais, uma decisão influenciada pela base sólida promovida por sua formação na Unifor. “Depois da formação em Jornalismo, decidi ingressar no mestrado em Administração. Queria aprofundar meu olhar sobre gestão, estratégia e comportamento organizacional, temas que hoje dialogam diretamente com a comunicação”, revela.
Sobre sua escolha profissional, ele afirma: “Tenho orgulho de ser jornalista porque acredito na força da informação como instrumento de transformação. Ser jornalista, hoje, é mais do que uma profissão: é uma missão com impacto real na vida das pessoas”.
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Carreiras que inspiram na assessoria esportiva
A vivência prática na graduação também se reflete nos caminhos profissionais trilhados por seus alunos. É o caso de Bruno Oliveira Felix, gerente de marketing do Fortaleza Esporte Clube e estudante de Jornalismo da Unifor, que encontrou no curso uma base sólida para enfrentar os desafios da comunicação atual.
Para ele, a assessoria de imprensa esportiva passou por uma transformação significativa nos últimos anos. Antes vista apenas como o elo entre clubes e imprensa tradicional, hoje se tornou estratégica dentro das organizações esportivas. A atuação vai desde o gerenciamento de crises e fortalecimento de imagem até a criação de narrativas que valorizam o clube como um todo, dentro e fora de campo.
O impacto das redes sociais é outro fator que redefiniu o papel da assessoria esportiva. Bruno aponta que, atualmente, os clubes e atletas têm uma comunicação direta com seus públicos, e isso exige dos assessores uma atuação ágil, constante e sensível. Para o jornalista, o futebol é um terreno fértil para isso, já que cada partida traz bastidores, superações e trajetórias de vida únicas.
“Somos produtores de conteúdo e gestores de reputação em tempo real. O torcedor cobra, opina, compartilha. Precisamos estar atentos 24 horas por dia. Trabalhar num clube grande é viver a comunicação em alta intensidade, com emoção, cobrança, paixão e muito aprendizado” — Bruno Oliveira, gerente de marketing do Fortaleza Esporte Clube e aluno do curso de Jornalismo da Unifor
Bruno Oliveira
arquivo pessoal
Para lidar com esse cenário dinâmico, ele reconhece o papel essencial da universidade na construção de um pensamento crítico e na formação ética. Segundo Bruno, a base adquirida na Unifor o capacita a distinguir fatos de especulações e a comunicar com responsabilidade, mesmo sob pressão. “No futebol, uma informação mal colocada pode gerar crise, e a formação ajuda a lidar com esse tipo de pressão”, destaca.
Ao observar a nova geração de jornalistas, ele percebe uma forte familiaridade com o digital e uma vontade genuína de inovar. No entanto, alerta que a pluralidade de mídias e públicos exige também sensibilidade e profundidade. “É preciso ter leitura de cenário, conhecimento histórico e saber lidar com públicos muito diferentes, do torcedor raiz ao investidor internacional”, analisa.
Bruno declara que quis seguir essa carreira porque, segundo ele, o jornalismo transforma. “Ele informa, conecta, emociona e pode mudar realidades. No meu caso, ele me colocou dentro do universo do futebol, onde posso unir paixão e propósito todos os dias”, pondera.
Vivência profissional desde a graduação
O curso de Jornalismo da Unifor mantém parcerias com diversos veículos de comunicação da região Nordeste e do Brasil como um todo, além de promover oportunidades de internacionalização com instituições de ensino da Europa e dos Estados Unidos.
“A Unifor incentiva, com muita ênfase, essas vivências fora do país. Isso fortalece o perfil do aluno que empreende para além dos portões da instituição”, explica Wagner Borges. A participação dos estudantes em congressos e eventos pelo País também contribui para esse alto desempenho, resultando em prêmios e reconhecimento nacional.
Essa proposta pedagógica se reflete em atividades interdisciplinares e extensionistas, como o jornalismo comunitário e cultural. Desde o início do curso, os alunos são inseridos em práticas que integram teoria e vivência real da profissão.
“Temos muito orgulho de dizer que o nosso profissional atua em qualquer redação, estrutura ou plataforma digital do mundo. O curso de jornalismo da Unifor tem hoje o maior hub de laboratórios do Norte e Nordeste, com equipamentos de primeira linha. Esse profissional sai equipado com ética e instrumental técnico para atuar em qualquer ambiente”, aponta o coordenador.
Para ele, essa formação abrangente permite que o estudante se sinta cada vez mais confiante para atuar em diferentes áreas ao longo da graduação e, depois, no mercado. Mesmo aqueles que entram interessados em uma editoria específica acabam descobrindo novos caminhos. Muitos estudantes, segundo o professor, chegam com uma ideia mais voltada ao audiovisual e se deparam com um universo muito mais complexo.
“Quando o aluno começa a ver a vida real, que é aquilo que o jornalismo cobre, ele amadurece. Isso é a base filosófica do fazer jornalismo: olhar o mundo de verdade, de perto, e trabalhar para melhorá-lo” — Wagner Borges, coordenador do curso de Jornalismo Unifor
Wagner, deixa um conselho aos que pretendem ingressar em Jornalismo na Unifor: “[é preciso] compreender que se trata de um processo ético e vocacional. O domínio da tecnologia é uma habilidade essencial, e o curso busca conectar essa familiaridade das novas gerações com os fundamentos clássicos do jornalismo, por meio de uma formação sólida e atualizada”.
João Pedro Ribeiro ressalta que a estrutura oferecida pelo curso de Jornalismo foi determinante para sua segurança profissional. “Desde cedo, tive a oportunidade de aliar teoria e prática, o que fez toda a diferença na minha formação. A vivência em espaços como a TV Unifor e os laboratórios práticos me permitiu experimentar, errar e evoluir ainda durante a graduação, algo que poucos cursos conseguem proporcionar com tanta estrutura e incentivo”, destaca o egresso.
Na trajetória acadêmica de Bruno Oliveira, experiências como projetos de extensão, agências experimentais, coberturas esportivas e estágios foram fundamentais para sua inserção no mercado. O contato direto com profissionais experientes e a vivência com prazos e responsabilidades reais complementam o aprendizado da sala de aula.
Ele também reconhece que a formação que está recebendo na Unifor o capacita para atuar com ética, inovação e responsabilidade, qualidades essenciais para quem trabalha com reputações e fala por instituições com grande visibilidade pública. “A Universidade oferece uma formação sólida, atualizada e com incentivo à produção autoral. Isso nos prepara para chegar ao mercado com um olhar crítico, técnico e criativo”, conclui.
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