
Músico relembra momento marcante na Festa do Peão de Barretos, SP
A Festa do Peão de Barretos, considerada a maior do gênero no país, vai além das montarias e dos shows. O evento carrega histórias que marcam a vida dos frequentadores. Entre elas, está a de um músico barretense que mantém uma ligação profunda com a festa desde a infância.
Jonathan Bianchi, hoje com 34 anos, cresceu no Parque do Peão. Para ele, a festa não é apenas o maior evento do ano, mas palco de uma das lembranças mais queridas que ele tem da infância: o dia em que se apresentou com Chitãozinho & Xororó na plateia dele.
Aos oito anos, Jonathan fez uma apresentação no Rodeio Júnior e Mirim – categoria voltada para jovens e crianças, com o objetivo de revelar e incentivar novos talentos. Na época, ele cantou ‘Ave Maria’.
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O que ele não esperava é que uma das duplas sertanejas mais famosas de todos os tempos estaria assistindo ao seu show.
“Eu tinha uns oito anos. Tinha acabado de fazer a abertura do rodeio cantando a oração da ‘Ave Maria’. Lembro que eu costumava me vestir todo de branco. Depois de rezar, subi para o camarote para poder assistir ao rodeio e quem estava lá eram Chitãozinho e Xororó. Nesse dia eu lembro que eu ganhei um chapéu da marca deles e eles falaram que tinham me assistido cantando. Para mim, foi um dia que ficou marcado”.
Barretense destaca que a festa representa para ele e para os barretenses um evento único e esperado durante o ano inteiro
Érico Andrade/g1
Preservando a tradição sertaneja
Com a Festa do Peão de Barretos completando 70 anos, Jonathan, com seus 34, se vê como parte de uma nova geração de violeiros, com a responsabilidade de manter a tradição. Ele aprendeu a tocar a viola ainda criança, com a ajuda de amigos e professores.
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“É um legado que tem que permanecer. A gente vem aí novas duplas de meninos que estão agarrando na viola, no violão e não deixando morrer a nossa raiz, que é a música sertaneja. A música sertaneja não vai morrer jamais”.
Ao longo dos anos ele fez outras apresentações no estádio e na Queima do Alho, além de participar de encontros com artistas como Sérgio Reis, Rionegro & Solimões e Juliano César.
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Jonatan revela que nunca deixou de participar da festa desde os cinco anos de idade, quando foi pela primeira vez com os pais.
Érico Andrade/g1
A festa como ponto de encontro e tradição para Barretos
O músico conta que a festa representa para ele e para os barretenses um evento único e esperado durante o ano inteiro.
“Quando chega agosto, a cidade muda. O cheiro, a temperatura, tudo parece diferente. A ansiedade é tão grande que a gente até dorme menos, esperando a abertura da festa. É algo inexplicável para quem não é daqui”.
Além do aspecto musical, ele destaca o papel social da Festa do Peão, que reúne familiares e amigos, muitos vindos de outras cidades, em um ambiente de confraternização.
“É um encontro de amigos. A gente quer estar de bota e chapéu o dia todo, aproveitar cada momento. Não importa se no resto do ano a gente pensa em viajar ou descansar, quando chega agosto, é impossível ficar longe”, conta.
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*Sob supervisão de Thaisa Figueiredo
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