Suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil praticados na internet são presos em flagrante no Paraná
Polícia Federal
Dois suspeitos de praticar crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil na internet foram presos na manhã desta quinta-feira (14) pela Polícia Federal (PF) em Ponta Grossa e Arapoti, nos Campos Gerais do Paraná.
As prisões aconteceram durante as operações “Anjos da Rede” I e II, que tinham como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão para identificar e interromper atividades criminosas relacionadas ao armazenamento e compartilhamento de materiais contendo violência sexual contra crianças e adolescentes.
A PF explica que, como em ambos os locais foram encontrados diversos arquivos contendo imagens e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo, os alvos foram presos em flagrante.
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“Embora distintas, as investigações têm como foco comum interromper a circulação de conteúdo criminoso e responsabilizar os envolvidos”, explica a corporação.
A polícia explica que, em decorrência dos elementos coletados ao longo da investigação, os investigados poderão responder pelos crimes de armazenamento e eventual compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil praticados na internet são presos em flagrante no Paraná
Polícia Federal
Ambos os crimes estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente:
➡️o artigo 241-A indica pena de 3 a 6 anos de prisão para quem “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”;
➡️e o artigo 241-B prevê pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.
Os nomes e idades dos suspeitos não foram revelados pela PF. O g1 tenta identificar as defesas deles.
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