Robôs correm, jogam bola e levam vários tombos em ‘Olimpíadas’ na China; veja VÍDEO


Robôs correm, jogam bola e levam tombos em “Olimpíadas”
A China iniciou na última sexta-feira (15) os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, ou “Olimpíadas dos Robôs”. Com 280 equipes de 16 países, incluindo o Brasil, o evento tem o objetivo de mostrar o avanço chinês em inteligência artificial e robótica.
Os robôs competiram em esportes como futebol, atletismo, boxe e tênis de mesa. Eles também enfrentaram desafios específicos, como diferenciação de medicamentos, manuseio de materiais e serviços de limpeza.
Os jogos, cujos ingressos custam de 128 a 580 iuanes (cerca de R$ 100 a R$ 440), foram marcados por tombos e trombadas.
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Robôs participam de corrida nas “Olimpíadas dos Robôs” na China
REUTERS/Tingshu Wang
Em uma partida de futebol, quatro robôs se chocaram e caíram empilhados. Durante a corrida de 1.500 metros, do atletismo, um robô caiu de repente, provocando suspiros e aplausos do público.
Apesar dos tombos frequentes que exigiam ajuda humana, muitos robôs se levantavam sozinhos e eram festejados pelos torcedores.
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Robôs se chocam durante partida de futebol em competição na China
REUTERS/Tingshu Wang
Os organizadores afirmam que os jogos são oportunidades valiosas para coletar dados e desenvolver robôs para aplicações práticas, como trabalhos em fábricas.
As partidas de futebol treinam a coordenação dos robôs, útil em linhas de montagem que exigem colaboração entre várias unidades.
Robôs lutam boxe nas “Olimpíadas dos Robôs” na China
REUTERS/Tingshu Wang
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O país dos robôs
A China investe bilhões de dólares em robôs humanoides diante do envelhecimento da população e da competição com os Estados Unidos em tecnologia avançada.
Nos últimos meses, o país realizou eventos de robótica de alto nível, como a primeira maratona de robôs humanoides do mundo, em Pequim, conferências especializadas e abertura de lojas dedicadas aos modelos.
Robôs durante partida de futebol em competição na China
REUTERS/Tingshu Wang
Nas Olimpíadas, 192 representantes são de universidades e 88 de empresas privadas, como as chinesas Unitree e Fourier Intelligence. Eles utilizaram robôs de fabricantes do país asiático, incluindo a Booster Robotics.
“Viemos aqui para jogar e ganhar. Mas também estamos interessados em pesquisa”, disse Max Polter, de um time de futebol afiliado à Universidade de Ciências Aplicadas de Leipzig, da Alemanha.
“É possível testar muitas abordagens novas e interessantes nessa competição. Se tentarmos algo e não funcionar, perderemos o jogo. Isso é triste, mas é melhor do que investir muito dinheiro em um produto que não deu certo.”
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