
Atendimentos são realizados de forma estratégica em comunidades polo
Luciana Potiguá
A ONG paulistana Zoé realiza sua 37ª expedição de saúde no interior do Pará. Desta vez, serão atendidas 35 comunidades ribeirinhas e indígenas da região do rio Arapiuns, em Santarém. A equipe viajou cerca de 12 horas de barco até a região e no domingo (17) iniciou os atendimentos que se estendem até sexta-feira (22).
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Nessa expedição estão previstos 1.250 atendimentos nas especialidades de cardiologia, ginecologia e obstetrícia, odontologia, pediatria e radiologia. Para isso, conta com a da parceria da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
A meta é alcançar moradores de 35 localidades ribeirinhas e aldeias indígenas, tendo como polos principais as comunidades de Cachoeira do Aruã, Mentai, Pascoal, Curi e São Pedro. Centenas de moradores dessas regiões receberão consultas médicas, exames especializados e ações de promoção da saúde ao longo da semana. Também estão sendo ofertados exames com uso de ultrassom portátil, serviços odontológicos e acompanhamento em saúde da mulher e da criança.
Antes de passar pelos especialistas, ribeirinhos passam pela triagem com equipes de enfermagem
Luciana Potiguá
A estrutura montada para a expedição conta com a embarcação fluvial Abaré 2, uma lancha de atendimento móvel e embarcações de apoio logístico. A equipe é formada por profissionais do próprio Abaré 2, e outros 15 profissionais voluntários, entre médicos de diferentes especialidades, acadêmicos de medicina da USP e profissionais de apoio.
Para a assessora de Rios da Semsa, Tângara Sansil, a ação reforça a presença do município em áreas de difícil acesso.
Paciente faz teste rápido durante consulta
Luciana Potiguá
“Essas comunidades estão a mais de 12 horas de navegação de Santarém e muitas vezes têm acesso restrito a serviços de saúde. Esta ação é grande relevância, porque além de todo o compromisso e cuidado na atenção básica dos usuários, nós podemos complementar os serviços com especialidades diversas como as que a ONG têm trazido, descentralizando os serviços, porque acabamos saindo do polo de atendimento, fazendo um trajeto diferenciado para chegar mais próximo à população e assim melhorar a cobertura da região”, destacou.
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