Aluna que caiu durante salto de paraquedas está na UTI em estado grave, diz hospital


Vídeo mostra aluna caindo durante salto de paraquedas em Anápolis
A aluna de 35 anos que caiu durante um salto de paraquedas em Anápolis, a 55 km de Goiânia, está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de acordo com o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo. A causa do acidente está sendo investigada pela Polícia Civil.
Ao g1, Allander Rodrigues Durigon, presidente do clube de paraquedismo Skydive Cerrado, disse que a empresa tem mais de 20 anos de operação. Segundo o empresário, a aluna teve uma intercorrência no momento da saída do avião para fazer o salto.
O caso aconteceu na tarde de domingo (17), na Vila Formosa. De acordo com o Corpo de Bombeiros, após a queda, a mulher estava inconsciente e com sangramento no nariz. No local, ela recebeu os primeiros atendimentos pela equipe de socorristas da empresa e depois foi encaminhada ao hospital.
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De acordo com o Heana, a paciente apresenta quadro de politrauma, com traumatismo cranioencefálico grave.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil na manhã desta terça-feira (19) para saber detalhes sobre o andamento das investigações, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Momento da queda
Imagem mostra queda de paraquedas e resgate de aluna em Anápolis, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Um vídeo registrado por moradores mostra o momento da queda. É possível ver um avião sobrevoando o local enquanto o paraquedas é visto caindo girando (veja acima).
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Segundo o presidente do Skydive Cerrado, um instrutor com bastante experiência acompanhava a aluna e o piloto agiu de forma rápida. “Ele viu o comportamento anormal do paraquedas, que estava aberto alto, o que não é padrão, e girando. Ele identificou a situação, informou a equipe de solo da situação, percebendo que ela não pousaria na área do aeroporto”, disse.
O empresário frisou que a empresa possui uma UTI móvel como protocolo de segurança e que essa foi a primeira vez que foi usada em sua plenitude.
“O paraquedas tem um dispositivo de abertura automática, que trabalha o tempo todo avaliando velocidade e pressão. Em caso de inconsciência, ele faz leitura desses parâmetros. Serve para essas situações de inconsciência. Caso os parâmetros sejam excedidos, ele abre sozinho e coloca a vítima no solo”, destacou o presidente.
No local do acidente, os bombeiros constataram a presença de fios de energia no solo. A área precisou ser isolada até a chegada de uma equipe da Equatorial, concessionária responsável pelos reparos, para o evitar riscos à segurança.
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