
Carros-fortes na pista do aeroporto de Caxias do Sul
Reprodução/RBS TV
Vinte e duas pessoas são indiciadas pela Polícia Federal na conclusão da segunda fase da investigação sobre o assalto ao avião-pagador no Aeroporto de Caxias do Sul, na Serra. Elas se somam aos 17 suspeitos já apontados na primeira etapa.
O crime, que aconteceu em junho do ano passado, é considerado um dos maiores roubos que já aconteceram no estado. Mais de R$ 14 milhões foram roubados. Um policial militar, Fabiano Oliveira, e um dos assaltantes foram mortos durante o confronto a tiros (relembre, abaixo, o crime).
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Os crimes atribuídos aos suspeitos incluem latrocínio, falsificação de símbolo, explosão, falsificação de identidade, adulteração veicular, usurpação de função pública, posse de arma de uso restrito, lavagem de dinheiro e organização criminosa com uso de arma de fogo.
Relembre o crime
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Segundo a PF, o ataque foi executado por integrantes de duas organizações criminosas. Nove pessoas participaram diretamente da ação, utilizando veículos disfarçados como viaturas policiais e vestindo uniformes semelhantes aos das forças de segurança. O alvo era uma aeronave que transportava valores e estava na pista do aeroporto.
O assalto resultou no roubo de R$ 14 milhões que foram transportados por uma aeronave vinda de Curitiba. De acordo com a PF, haveria participação de um funcionário de uma empresa de transporte de valores, que teria repassado informações privilegiadas ao grupo.
Os criminosos invadiram a área restrita do terminal, renderam funcionários na guarita e abordaram a aeronave com tiros de fuzil.
Na fuga, os assaltantes usaram uma van com placas clonadas, adaptada para parecer um transporte escolar. O veículo resgatou os criminosos armados e com os malotes de dinheiro no distrito de Galópolis, na cidade de Caxias do Sul.
Ao todo, 13 veículos foram utilizados na ação, incluindo caminhonetes blindadas com logotipos falsos da Polícia Federal. A investigação também identificou cinco imóveis usados em diferentes fases do crime: três sítios — em Igrejinha, Riozinho e Alto Feliz — e duas casas, em Alvorada e Farroupilha.
Investigação sobre assalto no aeroporto de Caxias do Sul
Reprodução
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