
Traficante da Cidade do Deus recebe benefício do Dia dos Pais e não volta
As forças de segurança do RJ procuram um dos chefes do tráfico de drogas da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, que recebeu o benefício da Visita Periódica ao Lar (VPL), conhecida como “saidinha” temporária, concedido por conta das comemorações do Dia dos Pais, e não voltou mais para a cadeia.
Nesta quinta-feira (21), o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre Luciano da Silva Teixeira, conhecido como Sardinha da CDD, de 42 anos. Ele está foragido desde o dia 16 de agosto, quando não retornou ao presídio após receber o benefício.
Sardinha saiu do Instituto Penal Benjamim de Moraes Filho, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, no dia 13, com previsão de retorno para o dia 16, o que não aconteceu.
Por conta disso, foi expedido um mandado de prisão por recaptura, pela Vara de Execuções Penais (VEP), pelo crime de homicídio, referente a um processo de 2003. Ele ainda precisa cumprir 11 anos de pena.
Disque Denúncia pede informações sobre o paradeiro de Sardinha
Divulgação
Considerado de altíssima periculosidade pelo sistema penitenciário, Luciano é apontado como homem de confiança de Ederson José Gonçalves Leite, o Sam da Cidade de Deus, chefe do tráfico na região e integrante do Comando Vermelho (CV).
Sardinha responde a processos por homicídio qualificado, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, receptação e resistência. Ele cumpre pena de 24 anos, 2 meses e 13 dias, atualmente em regime semiaberto.
Sua última prisão foi realizada por policiais da UPP da Chatuba, no Complexo da Penha, em uma casa na localidade conhecida como Caracol.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Luciano Teixeira pode denunciar pelos canais do Disque Denúncia:
Central de atendimento: (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp Anonimizado: (21) 2253-1177
Aplicativo: Disque Denúncia RJ
Anonimato garantido
Cerveja, salaminho e mulher em cela
Em 2019, Sardinha foi transferido da Penitenciária Vicente Piragibe para Bangu 1, presídio de segurança máxima. O motivo: o criminoso ingeriu bebida alcoólica, usou telefone celular e teve acesso a wi-fi no interior da unidade prisional.
Sardinha ainda transmitiu as fotos ao lado da mulher. À época, mm revista na cela, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) encontrou R$ 26,8 mil em espécie, além de 31 telefones celulares, roteadores e muita droga.
Traficante Luciano da Silva Teixeira, o Sardinha, no interior do presídio Vicente Piragibe
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