A nota divulgada pelo presidente da Comissão de Orçamento, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta quinta-feira (18), teve um endereço certo, ainda que não mencionado: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo apurou o blog, a reação de Motta foi motivada por uma entrevista concedida por Haddad ao jornal “O Globo”, na qual o ministro sugeriu que o Brasil vive, na prática, um sistema parlamentarista, cobrando mais protagonismo do Congresso no ajuste fiscal. O trecho não cita diretamente nomes, mas incomodou. Motta teria lido a entrevista logo cedo e, após conversas com aliados, decidiu que era preciso responder.
Apesar de manter o tom institucional e evitar citar o ministro diretamente, a nota tem como objetivo claro rebater a ideia de que o Congresso atua como obstáculo às metas econômicas. Mais do que isso: trata-se de um gesto político calculado. O deputado, que chegou a almoçar com o presidente Lula na quarta-feira (17), preferiu não tornar a resposta pública durante o encontro, mas quis deixar registrado o recado — especialmente para o entorno de Haddad e para setores da Câmara que têm resistências às propostas da Fazenda.
Nos bastidores, Motta ainda avalia com cautela a possibilidade de pautar os projetos de decreto legislativo (PDLs) que podem reverter medidas do governo, como o aumento do IOF. Segundo interlocutores, a nota não significa que isso será feito de imediato — até porque uma eventual aprovação na Câmara exigiria também sinal verde do Senado, o que não é simples. Ainda assim, o gesto serviu para marcar posição.
Segundo apurou o blog, a reação de Motta foi motivada por uma entrevista concedida por Haddad ao jornal “O Globo”, na qual o ministro sugeriu que o Brasil vive, na prática, um sistema parlamentarista, cobrando mais protagonismo do Congresso no ajuste fiscal. O trecho não cita diretamente nomes, mas incomodou. Motta teria lido a entrevista logo cedo e, após conversas com aliados, decidiu que era preciso responder.
Apesar de manter o tom institucional e evitar citar o ministro diretamente, a nota tem como objetivo claro rebater a ideia de que o Congresso atua como obstáculo às metas econômicas. Mais do que isso: trata-se de um gesto político calculado. O deputado, que chegou a almoçar com o presidente Lula na quarta-feira (17), preferiu não tornar a resposta pública durante o encontro, mas quis deixar registrado o recado — especialmente para o entorno de Haddad e para setores da Câmara que têm resistências às propostas da Fazenda.
Nos bastidores, Motta ainda avalia com cautela a possibilidade de pautar os projetos de decreto legislativo (PDLs) que podem reverter medidas do governo, como o aumento do IOF. Segundo interlocutores, a nota não significa que isso será feito de imediato — até porque uma eventual aprovação na Câmara exigiria também sinal verde do Senado, o que não é simples. Ainda assim, o gesto serviu para marcar posição.