O ataque a tiros que deixou dois jovens mortos e nove pessoas feridas no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, na madrugada de domingo (29), pode ter sido causado por causa da disputa por território entre facções criminosas. A Polícia Civil acredita que os autores do crime atiraram a ermo, sem um alvo específico. Até a manhã desta terça-feira (1°), ninguém foi preso.
De acordo com a polícia, o ataque aconteceu durante uma festa “paredão”, na Estrada do Lobato, que liga os bairros do Lobato e Campinas de Pirajá. As vítimas estavam em frente a um mercado do bairro, quando foram atingidas por três suspeitos que passaram em um carro. Após o crime, o trio fugiu.
As vítimas que morreram foram identificadas como Alex Nepomuceno dos Santos e Alef Santos Alves, ambos de 19 anos. Eles trabalhavam como repositor e caixa, respectivamente, em um supermercado da região. Alef deixou um filho de dois anos.
Entre os feridos está uma grávida de 21 anos, que segue internada, em estado grave, no Hospital do Subúrbio, na capital baiana.
As investigações iniciais apontam que o ataque foi feito como uma medida de “enfraquecimento” da facção rival na comunidade. As vítimas não tinham envolvimento com a criminalidade.
Os corpos de Alex Nepomuceno e de Alef Santos foram sepultados na tarde de segunda-feira (30), nos cemitérios Quinta dos Lázaros e Municipal de Plataforma.
‘Queremos justiça’
À TV Bahia, Marilene Bispo Nepomuceno, tia de Alex, ressaltou que o sobrinho não tinha envolvimento com a criminalidade e teve a vida interrompida após sair para curtir a festa.
“É uma dor muito grande para a mãe e para toda a família do Alex, que perdeu a vida tão novo, aos 19 anos. Ele não se envolvia com o tráfico [de drogas]. Era um menino honesto, de família e trabalhador. Perdeu a sua vida assim, do nada. Ele tinha tantos sonhos pela frente […] Queremos justiça”, disse Marilene.
Marilene contou que Alex estudava no turno da manhã e trabalhava entre 14h e 20h. “Os jovens trabalham a semana toda e saem para se divertir. Ele estava no lugar errado, na hora errada”, afirmou a tia do jovem.
Também em entrevista à TV Bahia, José Carlos Ferreira, irmão de Adriano Ferreira, um dos feridos no ataque, contou que ele não corre risco de morte.
“Ele me falou que desceu um carro, saiu ‘metendo bala’ em todo mundo e foi um correria. Hoje em dia quando alguém é baleado com arma de fogo, é julgado como ladrão, traficante, mas eu garanto a vocês que os cinco meninos que estavam lá, fazem reunião de trabalho, as vezes, e foram curtir como qualquer pessoa”, afirmou José Carlos.
“A gente não sabe o que pode acontecer. Se soubesse, não ia. Graças a Deus meu irmão saiu da sala vermelha. E os que morreram? Os meninos são inocentes”.
Investigações em andamento
Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de vigilância estão em análise e depoimentos de testemunhas foram coletados para que a autoria do crime seja descoberta. Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram acionadas e os laudos periciais irão complementar as investigações.
Em vídeo, Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública da Bahia, disse que a pasta repudia o ataque e se solidariza com os familiares dos jovens. O gestor disse que solicitou o reforço especializado no policiamento no local do ataque e em toda a região e de ações investigas da polícias Civil e Técnica.
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De acordo com a polícia, o ataque aconteceu durante uma festa “paredão”, na Estrada do Lobato, que liga os bairros do Lobato e Campinas de Pirajá. As vítimas estavam em frente a um mercado do bairro, quando foram atingidas por três suspeitos que passaram em um carro. Após o crime, o trio fugiu.
As vítimas que morreram foram identificadas como Alex Nepomuceno dos Santos e Alef Santos Alves, ambos de 19 anos. Eles trabalhavam como repositor e caixa, respectivamente, em um supermercado da região. Alef deixou um filho de dois anos.
Entre os feridos está uma grávida de 21 anos, que segue internada, em estado grave, no Hospital do Subúrbio, na capital baiana.
As investigações iniciais apontam que o ataque foi feito como uma medida de “enfraquecimento” da facção rival na comunidade. As vítimas não tinham envolvimento com a criminalidade.
Os corpos de Alex Nepomuceno e de Alef Santos foram sepultados na tarde de segunda-feira (30), nos cemitérios Quinta dos Lázaros e Municipal de Plataforma.
‘Queremos justiça’
À TV Bahia, Marilene Bispo Nepomuceno, tia de Alex, ressaltou que o sobrinho não tinha envolvimento com a criminalidade e teve a vida interrompida após sair para curtir a festa.
“É uma dor muito grande para a mãe e para toda a família do Alex, que perdeu a vida tão novo, aos 19 anos. Ele não se envolvia com o tráfico [de drogas]. Era um menino honesto, de família e trabalhador. Perdeu a sua vida assim, do nada. Ele tinha tantos sonhos pela frente […] Queremos justiça”, disse Marilene.
Marilene contou que Alex estudava no turno da manhã e trabalhava entre 14h e 20h. “Os jovens trabalham a semana toda e saem para se divertir. Ele estava no lugar errado, na hora errada”, afirmou a tia do jovem.
Também em entrevista à TV Bahia, José Carlos Ferreira, irmão de Adriano Ferreira, um dos feridos no ataque, contou que ele não corre risco de morte.
“Ele me falou que desceu um carro, saiu ‘metendo bala’ em todo mundo e foi um correria. Hoje em dia quando alguém é baleado com arma de fogo, é julgado como ladrão, traficante, mas eu garanto a vocês que os cinco meninos que estavam lá, fazem reunião de trabalho, as vezes, e foram curtir como qualquer pessoa”, afirmou José Carlos.
“A gente não sabe o que pode acontecer. Se soubesse, não ia. Graças a Deus meu irmão saiu da sala vermelha. E os que morreram? Os meninos são inocentes”.
Investigações em andamento
Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de vigilância estão em análise e depoimentos de testemunhas foram coletados para que a autoria do crime seja descoberta. Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram acionadas e os laudos periciais irão complementar as investigações.
Em vídeo, Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública da Bahia, disse que a pasta repudia o ataque e se solidariza com os familiares dos jovens. O gestor disse que solicitou o reforço especializado no policiamento no local do ataque e em toda a região e de ações investigas da polícias Civil e Técnica.
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