Planejamento das Forças Armadas para segurança da Cúpula dos Brics tem anti-drones, caças com mísseis e rotas alternativas


Seis equipamentos antidrones serão usados. Militares têm rotas alternativas em casos de problemas no caminho de delegações. Forças Armadas detalham esquema de segurança da Cúpula do Brics
Henrique Coelho/g1
Seis equipamentos anti-drones e caças com mísseis estão entre os meios previstos no planejamento das Forças Armadas no esquema de segurança para a Cúpula do Brics, que começa no domingo (6), no Rio.
A União decretou nesta terça-feira (1) uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante a semana do evento internacional. O esquema de segurança foi detalhado em uma entrevista coletiva nesta quarta (2).
A primeira delegação dos países que participam da cúpula do Brics no Rio de Janeiro chega à cidade na quinta-feira (5).
De acordo com o general Lúcio Alves de Souza, há também o planejamento de mudanças de rota no transporte das autoridades a partir da chegada, no aeroporto do Galeão, até os locais de hospedagem das delegações e autoridades.
“De acordo com o nível de risco que a gente tem no itinerário, a gente muda e pega uma rota alternativa caso seja necessário”, disse o general.
“Dependendo da situação, a autoridade pode ser deslocada até por meio aéreo ou pelo mar. Temos todas essas alternativas”, afirmou.
O esquema de segurança para o evento do BRICS terá 6 equipamentos anti drones semelhantes aos que já foram utilizados no G20. O maior uso da ferramenta em combates, como na Guerra entre Irã e Israel, fez com que as autoridades prestassem mais atenção ao tema:
“O emprego do drone ganhou uma importância grande em conflitos pelo mundo. O santos Dumont está fechado também por isso, porque esse tipo de equipamento pode acabar interferindo na navegação e na comunicação com as aeronaves”, afirmou o general.
O uso de drones para filmagem no Aterro do Flamengo, por exemplo, está proibido:
“Se aproximar alguém que quiser fazer uma filmagem, o próprio policial ou guarda municipal não vai permitir que ele use aquele drone, podendo até conduzir até a delegacia se for o caso”.
O general ressaltou que o planejamento é coordenado com os órgãos de segurança do Rio. “Em relação a ação em alguma comunidade, aí é outro ponto, que tá muito mais afeito aos órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro”.
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