
Investigação concluiu que líder religioso fez discursos de ódio em redes sociais e palestras, pedindo “cura” de pessoas LGBTQIA+; processo foi enviado ao MPDFT. Deputada Erika Hilton (PSOL)
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (DECRIN), do Distrito Federal, concluiu, nesta segunda-feira (7), a investigação de crime de homotransfobia praticado por um pastor em redes sociais e em palestras.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.
Segundo a Polícia Civil do DF, o religioso fez publicações sugerindo a “cura” de pessoas LGBTQIA+ pela religião, além de chamá-las de “filhos da ira e da perdição” e disseminar outros conteúdos homotransfóbicos.
Em um dos discursos, ele também atacou a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), afirmando que “ela não era incluída no dia das mulheres, pois mulher não vira mulher, mulher nasce mulher”.
De acordo com a investigação, o pastor foi indiciado por crimes resultantes de preconceito. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que vai analisar a denúncia.
Se condenado por todos os crimes, o pastor pode pegar de 6 a 15 anos de reclusão.
Relatório mostra aumento de quase 450% nos casos de homotransfobia no DF
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.