Prefeitura de Poços de Caldas renova contrato emergencial com Santa Casa por mais seis meses; valor pode ultrapassar R$ 35 milhões


Santa Casa continua na gestão de serviços médicos em Poços de Caldas
A Prefeitura de Poços de Caldas renovou por mais seis meses o contrato emergencial firmado com a Santa Casa para gestão e prestação de serviços médicos no município. O contrato, que havia sido assinado em janeiro deste ano e venceu nesta semana, foi prorrogado nos mesmos moldes do anterior e pode chegar a pouco mais de R$ 35 milhões.
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Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Augusto Cardoso, a decisão de renovar o contrato em caráter emergencial foi tomada após uma avaliação dos resultados obtidos nos primeiros seis meses de parceria.
— Essa é uma pauta que a gente vem trabalhando desde o início da gestão. Nos deparamos com vários cenários não previstos que exigiram ações imediatas, como mutirões, aumento no número de consultas e cirurgias. Esses seis meses nos ajudaram a reduzir demandas reprimidas e, ao mesmo tempo, pavimentar soluções. Por isso, optamos por prorrogar por mais seis meses para fortalecer ainda mais esses serviços — explicou.
Santa Casa de Poços de Caldas, MG
João Daniel Alves/EPTV
O novo contrato mantém os mesmos serviços que já vinham sendo oferecidos. De acordo com o secretário, a Santa Casa atua como parceira na disponibilização de profissionais da saúde, especialmente médicos, que ajudam a suprir deficiências tanto no hospital quanto na rede municipal.
— Esse convênio se apoia na vocação da Santa Casa, que tem mais de 120 anos de história. O principal ativo é a prestação de serviços médicos. Além disso, temos uma reserva de quase R$ 4 milhões que poderá ser usada em outras frentes, como a regularização de medicamentos e insumos — detalhou Cardoso.
Ele reforçou que a população não deve sentir mudanças no atendimento com a prorrogação do contrato. O objetivo da prefeitura, segundo ele, é garantir estabilidade e ampliar a oferta de serviços.
— A gente quer que essa alternativa seja sólida, consistente e não desorganize o que já está funcionando. Estamos inclusive convocando a população para novos serviços, como no caso da mamografia, onde sentimos baixa procura. A nossa meta é consolidar essa oferta e preparar uma transição para um modelo definitivo — completou.
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