O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times publicada na madrugada desta quarta-feira (30) que buscará outros compradores para os produtos brasileiros caso a exportação para os Estados Unidos diminua após o tarifaço.
“Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo de nós, nós vamos atrás de quem queira. Temos uma relação comercial extraordinária com a China”, disse Lula.
Lula também disse ao jornal que tem tentado contato com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir as tarifas, mas que “ninguém quer conversar”.
Tem como barrar tarifaço? Lula está disposto a ligar para Trump
🌍As novas tarifas anunciadas pelo presidente Trump contra o Brasil começam a valer a partir desta sexta-feira (1º), se nada mudar. O tarifaço resultará na imposição de uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras em território americano.
Durante a entrevista ao jornal, o presidente brasileiro reforçou que não aceitará pressão norte-americana que reproduza a polarização da Guerra Fria.
“Se os Estados Unidos e a China quiserem uma Guerra Fria, não aceitaremos. Não tenho preferência. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim — para quem pagar mais.”
O petista mencionou ainda que está disposto a negociar com todos e que não tem nada contra a ideologia do republicano. “Trump é uma questão para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da história”, disse.
Maiores parceiros comerciais
Estados Unidos e China são os dois maiores parceiros comerciais do Brasil. No entanto, os dois países compram produtos diferentes do Brasil. O que para muitos especialistas
Dessa forma, alguns especialistas avaliam que tentar redirecionar redirecionar as exportações antes destinadas ao mercado americano para a China não seria uma alternativa.
Em meio à escalada de tensão, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou, nesta segunda (28), que o país estaria disposto a trabalhar com o Brasil para “defender conjuntamente o sistema multilateral de comércio centrado na OMC [Organização Mundial do Comércio] e proteger a justiça e a equidade internacional”, em uma referência indireta ao tarifaço americano.
Questionado sobre a possibilidade de uma maior abertura às exportações brasileiras, Jiakun respondeu que o país estaria disposto a “promover a cooperação com base em princípios de mercado”.
– Esta reportagem está em atualização
“Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo de nós, nós vamos atrás de quem queira. Temos uma relação comercial extraordinária com a China”, disse Lula.
Lula também disse ao jornal que tem tentado contato com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir as tarifas, mas que “ninguém quer conversar”.
Tem como barrar tarifaço? Lula está disposto a ligar para Trump
🌍As novas tarifas anunciadas pelo presidente Trump contra o Brasil começam a valer a partir desta sexta-feira (1º), se nada mudar. O tarifaço resultará na imposição de uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras em território americano.
Durante a entrevista ao jornal, o presidente brasileiro reforçou que não aceitará pressão norte-americana que reproduza a polarização da Guerra Fria.
“Se os Estados Unidos e a China quiserem uma Guerra Fria, não aceitaremos. Não tenho preferência. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim — para quem pagar mais.”
O petista mencionou ainda que está disposto a negociar com todos e que não tem nada contra a ideologia do republicano. “Trump é uma questão para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da história”, disse.
Maiores parceiros comerciais
Estados Unidos e China são os dois maiores parceiros comerciais do Brasil. No entanto, os dois países compram produtos diferentes do Brasil. O que para muitos especialistas
Dessa forma, alguns especialistas avaliam que tentar redirecionar redirecionar as exportações antes destinadas ao mercado americano para a China não seria uma alternativa.
Em meio à escalada de tensão, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou, nesta segunda (28), que o país estaria disposto a trabalhar com o Brasil para “defender conjuntamente o sistema multilateral de comércio centrado na OMC [Organização Mundial do Comércio] e proteger a justiça e a equidade internacional”, em uma referência indireta ao tarifaço americano.
Questionado sobre a possibilidade de uma maior abertura às exportações brasileiras, Jiakun respondeu que o país estaria disposto a “promover a cooperação com base em princípios de mercado”.
– Esta reportagem está em atualização