Laudo aponta hemorragia interna e contesta versão apresentada por madrasta de bebê que morreu em São Joaquim da Barra, SP


Madrasta é suspeita de matar enteado de 1 ano e 2 meses em São Joaquim da Barra, SP
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) que atestou a morte de Gael Henrique Cândido Mendes, de 1 ano, apontou que o bebê apresentou uma hemorragia interna na região abdominal.
Segundo a polícia, o caso chamou a atenção porque o resultado é diferente da versão apresentada pela madrasta de Gael, que cuidava do bebê no momento em que ele passou mal.
Identificada apenas pelo primeiro nome, Erica está presa temporariamente desde a quinta-feira (7) e alega que Gael passou mal depois de engasgar com a água durante o banho.
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Ainda segundo a polícia, o documento oficial não apontou nenhum tipo de engasgamento como causa da morte. O g1 tenta localizar a defesa dela.
Gael Henrique Cândido Mendes, São Joaquim da Barra, SP
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À EPTV, afiliada da TV Globo, o delegado Victor Farnezi, que investiga o caso, disse que pediu a prisão da madrasta por causa da divergência de informações.
“A Polícia Civil está adotando o critério investigativo diante das circunstâncias que ela apresentou nas suas declarações, que se divergem do laudo do Instituto Médico Legal, que não apresentou afogamento, e apresentou hemorragias internas na região abdominal”.
O bebê vivia com a mãe e a madrasta em São Joaquim da Barra. A mãe dele já prestou dois depoimentos e negou ter agredido o filho.
A Secretaria de Segurança Pública informou, por meio de nota, que o caso é investigado como homicídio doloso, quando há a intenção de matar, pela Delegacia da Mulher de São Joaquim da Barra.
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O caso aconteceu no dia 31 de julho. Gael chegou a ser socorrido e encaminhado à Santa Casa de São Joaquim da Barra, mas não resistiu.
Além de hemorragia interna, o laudo da morte do bebê aponta também que ele tinha ferimentos no rosto e na cabeça. Ainda foi constatado que Gael tinha uma fratura no braço, que, segundo a polícia, não foi tratada de forma adequada.
Caso é investigado como homicídio
O caso é investigado pela polícia como homicídio doloso, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
De acordo com o delegado, a mãe do bebê já prestou dois depoimentos e manteve, nas duas vezes, a versão de que ele teria engasgado durante o banho. Ela nega qualquer agressão à criança, mas deve ser ouvida, novamente, nos próximos dias.
Gael Henrique Cândido Mendes, São Joaquim da Barra, SP
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A madrasta, que apresentou versão diferente do laudo da morte, deve ficar presa por até 30 dias, enquanto acontecem as investigações.
“Ela ficará detida pelo prazo de até 30 dias conforme sua necessidade para que as investigações seja realizadas de modo detalhado e possam, realmente, trazer a verdade real dos fatos”.
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