Adolescente foi executada em AL após acusação falsa de delatar facção criminosa, diz PC


Kelly Kethylin, de 16 anos, foi executada após ser falsamente acusada de delatar integrante do grupo
Divulgação
A Polícia Civil de Alagoas concluiu, nesta terça-feira (12), o inquérito que investigou o desaparecimento e assassinato da adolescente Kelly Kethylin Bezerra Gomes, de 16 anos, ocorrido no final de junho deste ano em Olho d’Água das Flores, no Sertão do estado. O corpo dela foi encontrado em cova rasa.
As investigações apontaram que a ordem para matar Kelly partiu da cúpula de uma facção criminosa. Segundo o delegado Leonardo Amorim, a jovem foi submetida a um “tribunal do crime” após ser acusada, de forma falsa, de ter informado à polícia a localização de um integrante do grupo.
“Ficou provado que ela nunca fez tal denúncia. Foi morta injustamente, vítima da arbitrariedade de uma facção que atua na região”, afirmou Amorim.
O corpo da adolescente foi encontrado no dia 1º de julho, enterrado em uma cova rasa em uma área de mata, após seis dias desaparecida. Exames do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram a identidade.
O inquérito indiciou quatro pessoas: três homens e uma mulher. Dois suspeitos estão presos preventivamente, um foi morto em confronto com a Polícia Militar e outro segue foragido. A Polícia Civil não informou os nomes dos presos.
Na época do crime, a mãe de Kelly, Kéltyla Bezerra, disse que a filha era prestativa e ingênua. “Ela gostava muito de ajudar. Para ela, todo mundo era amigo. Ela não via maldade nas pessoas ao redor”, lamentou.
O caso agora segue para o Poder Judiciário.
Corpo da adolescente foi encontrado em cova rasa
Corpo de adolescente que estava desaparecida é encontrado em Olho D’Água das Flores
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