
Novos modelos de camisinha lançados pelo Ministério da Saúde.
Caroline Morais/Ministério da Saúde
Para aumentar o uso de preservativos no país, o Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira (13) a distribuição de dois novos modelos de camisinha no Sistema Único de Saúde (SUS): as versões texturizada e fina.
Além de estimular a adesão ao contraceptivo, principalmente entre os jovens, a ação pretende reforçar a prevenção contra o HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
“A diversificação da oferta visa estimular o uso contínuo e correto do preservativo, tornando-o mais atraente e atendendo às diferentes preferências da população”, afirmou o ministério, em comunicado.
Os novos modelos têm a mesma eficácia de proteção da camisinha tradicional. Até então, o SUS oferecia dois tipos de camisinha: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou borracha nitrílica.
A expectativa é que 400 milhões de unidades das novas camisinhas sejam distribuídas ainda este ano.
Os preservativos estão disponíveis nas UBSs de forma gratuita, sem exigência de documento de identificação ou restrição de quantidade.
Baixo uso de preservativos
A ação do Ministério da Saúde acontece em meio à baixa adesão do uso de preservativos no país, especialmente por jovens.
➡️De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, 59% dos entrevistados com 18 anos ou mais relataram não usar camisinha em nenhuma das relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa.
Além de evitar gestações não planejadas, os preservativos também impedem a transmissão das ISTs.
As doenças, causadas por bactérias, vírus ou outros microrganismos são transmitidas por meio de relações sexuais sem uso de contraceptivos.