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A taxa de desocupação no Amapá caiu para 6,9% no segundo trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012.
O número representa uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (8,6%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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“Dois destaques importantes para essa divulgação de hoje: a série histórica foi totalmente ajustada aos resultados da projeção de população mais recente. O Amapá está apresentando os melhores resultados de toda a série histórica da pesquisa”, descreveu Joel Lima, chefe da Seção de Disseminação de Informações do IBGE no Amapá.
Desemprego por gênero e raça
Entre os homens, a taxa foi de 6,8%. Entre as mulheres, 7%. Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média estadual entre brancos (5,7%) e acima entre pretos (7,4%) e pardos (7,3%).
Escolaridade e mercado de trabalho
Pessoas com ensino médio incompleto enfrentaram a maior taxa de desocupação: 12,3%. Já quem tem ensino superior incompleto registrou 7,8%, mais que o dobro do índice entre quem concluiu o curso (3,7%).
Subutilização da força de trabalho
A taxa de subutilização no Amapá foi de 13,6%. O índice considera pessoas desocupadas, subocupadas e disponíveis para trabalhar, mas que não estão procurando emprego. Piauí (30,2%), Bahia (27%) e Sergipe (26%) lideraram o ranking nacional. Santa Catarina (4,4%) teve o menor índice.
Trabalho por conta própria
O Amapá tem a quarta maior proporção de trabalhadores por conta própria do país: 29,4% da população ocupada atua nessa condição. Rondônia (35,3%) lidera o ranking, seguido por Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%).
Informalidade
A taxa de informalidade no estado foi de 43,4%. Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) apresentaram os maiores índices. Santa Catarina (24,7%) e Distrito Federal (28,4%) ficaram entre os menores.
Rendimento estável
O rendimento médio real no Amapá foi estimado em R$ 3.070 no segundo trimestre. O valor se manteve estável em relação ao trimestre anterior (R$ 2.998) e ao mesmo período de 2024 (R$ 3.074). A massa de rendimento real somou R$ 1,01 bilhão.
Carteira assinada
Entre os empregados do setor privado, 74,8% tinham carteira assinada no Amapá. Santa Catarina (87,4%) liderou o ranking nacional, enquanto Maranhão (53,1%) teve o menor percentual.
Tempo de procura por trabalho
Três das quatro faixas de tempo de procura por emprego tiveram queda no número de desocupados em relação ao segundo trimestre de 2024. A faixa de menos de um mês teve o menor número desde 2022. Já a faixa de 1 a 2 anos registrou o segundo menor contingente da série. Na faixa mais longa, de dois anos ou mais, sete mil pessoas ainda buscavam trabalho — queda de 36,4%.
Desalento
O Amapá registrou 2% de pessoas desalentadas — aquelas que desistiram de procurar emprego. Maranhão (9,3%) teve o maior índice. Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,8%) ficaram entre os menores.
Carteira de trabalho, no Amapá
Jorge Júnior/Rede Amazônica
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