
Márcio Rachkorsky fala sobre questões ligadas a crianças em condomínios.
A presença de crianças em condomínios é um grande motivo de alegria para os adultos, mas também envolve questões de segurança e regras de convivência entre os moradores.
O especialista Márcio Rachkorsky esclarece dúvidas sobre como lidar com eventuais conflitos surgidos por conta de barulho, uso de áreas comuns e bullying entre os pequenos, entre outros temas.
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🏢Quais são os principais desafios enfrentados por famílias com crianças em condomínios?
“Os apartamentos são pequenos, e as crianças precisam de espaço para brincar”, diz Márcio Rachkorsky . “As áreas comuns, como corredores e parquinhos, tornam-se essenciais para que elas possam liberar energia. No entanto, isso pode gerar barulho e desconforto para outros moradores, especialmente quando não há regras claras de convivência.”
⛑️Quais são as recomendações para garantir a segurança das crianças nas áreas comuns?
Segundo o consultor, é fundamental que os pais orientem os filhos sobre comportamentos seguros. “Além disso, o condomínio deve ter regras claras sobre o uso de elevadores e áreas comuns”, diz Rachkorsky. “Em São Paulo, por exemplo, crianças abaixo de 10 anos não devem andar sozinhas no elevador.”
💥Como lidar com o barulho causado pelas brincadeiras das crianças?
É natural que crianças façam barulho. Mas, de acordo com Rachkorsky, “é importante estabelecer horários para brincadeiras mais barulhentas”. “Durante a semana, o ideal é que o barulho seja evitado após as 20h; aos finais de semana, até as 22h é aceitável”, afirma.
O especialista dá dicas sobre como manter a segurança das crianças nos condomínios.
😞E quando ocorrem casos de bullying entre as crianças?
“O bullying deve ser tratado com seriedade”, alerta Rachkorsky. “É importante que os pais orientem seus filhos a denunciar qualquer situação de bullying.”
O especialista sugere também que os condomínios promovam encontros com psicólogos ou assistentes sociais para mediar conflitos e orientar as famílias.
🧒Quais ações o condomínio pode tomar para melhorar a convivência entre as crianças?
Uma das dicas de Rachkorsky é o condomínio eleger um “síndico-mirim”. Outras medidas envolvem a criação de grupos de pais para trocas de experiências e a elaboração de cartilhas educativas sobre convivência. “Além disso, é recomendável transformar áreas inutilizadas em brinquedotecas ou espaços de lazer para as crianças”, diz o especialista.
🔊Como agir quando há reclamações de barulho após os horários estabelecidos?
“É importante registrar as ocorrências, com gravações ou anotações, e comunicar o síndico”, afirma Márcio Rachkorsky. “O síndico pode mediar a situação, orientando os pais e, se necessário, aplicando multas conforme o regulamento do condomínio.”